Usina termelétrica de Cuiabá poderá substituir gás boliviano para óleo diesel
De acordo com o chefe da representação do Estado em Brasília, Jeferson de Castro Júnior, todas as conversas estão bem avançadas e o Ministério de Minas e Energia está realizando o papel de mediador. " A Empresa Produtora de Energia juntamente com o Furnas e a Agência Nacional de Energia Elétrica estão tentando chegar a um denominador comum sobre o ônus do óleo diesel", afirmou.
Com o diesel, o custo de produção na usina aumenta quase cinco vezes. O megawatts, que gera o gás, fica em torno de R$ 140.00 e poderá subir para R$ 650.00. Para o Governo Federal a despesa é alta, mas necessária. A previsão é que o volume de chuva no próximo mês, não seja suficiente para encher os reservatórios das hidrelétricas.
Apesar de fazer parte do Sistema Interligado Nacional, Mato Grosso vive em um cenário de instabilidade. Depois que a Termelétrica de Cuiabá parou o funcionamento, a Baixada Cuibana sofreu pequenas interrupções de energia. Segundo a Concessionária de Energia do Estado, o problema está no sistema de transmissão da capital. A estrutura, já frágil, não conseguiria suportar uma sobre carga de energia vinda de fora.
A Termelétrica poderia resolver parte deste problema. " Ela é demandada muita mais na época da seca. Quando o calor aumenta, a necessidade de despacho é maior. A demanda sendo maior, pode gerar e despachar diretamente", disse Jefferson.
A Termelétrica de Cuiabá e o Governo Federal esperam assinar um novo contrato com a Bolívia ainda este mês. Para voltar a funcionar, a usina precisa do dobro de volume de gás que está recebendo atualmente. Segundo a direção da usina, não está definida até o momento a geração de energia a partir de óleo diesel. A empresa afirma que continua empenhada em encontrar uma solução para a questão.
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