<b>Greve: PF pára parcialmente desde hoje</b>
Com a paralisação ficam prejudicados os serviços de emissão de passaportes, registro e porte de armas, licença para produtos químicos, tramitação de inquéritos, prorrogação de vistos, apoio às operações, entre outros. De acordo com o vice-presidente do sindicato dos servidores administrativos em Mato Grosso, Izaque Fernandes, no caso de registro de armas, por exemplo, o serviço fica totalmente paralisado.
Em alguns outros setores, como na emissão de passaportes, o trabalho continua de forma lenta. É que alguns policiais podem ser deslocados para o setor. "Entretanto, se a paralisação for por longo tempo, com certeza o serviço acabará paralisado também".
Entre as reivindicações da categoria está o reajuste salarial de R$ 2,3 mil inicial para R$ 6 mil. Em Mato Grosso, Fernandes aponta que são necessários pelos menos 60 novos servidores para o setor, como forma de substituir, inclusive, serviços terceirizados e suprir policiais e até delegados que são desviados de suas funções para realizarem trabalhos administrativos. "O custo da terceirização é muito grande. Além disso, estas pessoas têm acesso a materiais sigilosos e não estão sujeitos as mesmas penalidades que nós, servidores públicos. Quanto ao desvio de funções, em Mato Grosso não ocorre muito, mas em outros estados sim".
A categoria, que já fez duas paralisações de 24h este ano, garante que manterá a paralisação até que o governo apresente uma proposta. Os servidores, em Mato Grosso, param hoje, acompanhando o movimento nacional e, a partir de amanhã, farão vigília em frente a superintendência da PF às 9h30 e 15h.
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