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Polícia Brasil
Segunda - 24 de Setembro de 2007 às 08:12
Por: Josi Costa

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Invasão em velório resultou na execução de Manoel Garcia Duarte, 54, morto com cinco tiros pelo próprio primo dentro da Capela dos Jardins, no bairro Bandeirantes, em Cuiabá, durante um velório de uma sobrinha. Nas últimas 72 horas foram registradas sete mortes violentas, entre elas, duas vítimas no trânsito, e os assassinatos de uma menina de 13 anos e um soldado.

O "acerto de contas", como a Polícia Civil trata o assassinato na capela, ocorreu no sábado (22), por volta das 14h. Os criminosos não respeitaram sequer o local para cometer o crime, já que a vítima estava sentada em um banco de frente para o corpo da sobrinha. Manoel chegou a ser encaminhada para o Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (HPSC), mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo informações, três homens da mesma família entraram na capela como se fossem visitar o local e não despertaram qualquer desconfiança. Depois de sentados, um deles levantou e começou a disparar a arma contra Manoel, que não teve qualquer reação ou possibilidade de se defender. O tiroteio provocou pânico nas pessoas que estavam no local e na sala ao lado. Apesar do risco, não existe registro se mais alguém se feriu com os projéteis. Após cometer o assassinato, o trio fugiu em um carro estacionado próximo do local, em alta velocidade.

Manoel teria sido morto inocentemente já que, segundo populares, os homens que o executaram estariam à procura de outro primo da mesma família. O rapaz que escapou da morte é acusado, segundo conhecidos que estavam na capela, de ter assassinado um irmão dos três que estiveram no local em busca de vingança. Até o final da tarde de ontem, a Polícia Militar não havia localizado o trio.

Outro assassinato foi registrado no Jardim Comodoro, na rua 21, quadra 4, em Várzea Grande. Segundo informações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Juliano Ferreira dos Santos, 21, foi morto com quatro tiros. O crime aconteceu por volta da 1h da madrugada. O principal suspeito é um um menor ainda não identificado pela polícia. A vítima teria discutido com ele e ao tentar tirar satisfações, ao invés de conversar, o menor já teria iniciado os disparos. Além de atirar quatro vezes contra Juliano, o assassino ainda atirou na cabeça da vítima, ao vê-la caída no chão. A DHPP também registrou o assassinato de Rubinei Firmino, mas policiais não souberam informar o local e nem a forma como ele foi morto





Fonte: Gazeta Digital

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