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Polícia de Daca dispersa protesto contra caricaturas e fere 20
NOVA DÉLHI - Cerca de 20 pessoas ficaram feridas em Daca, capital de Bangladesh, quando a Polícia dispersou uma manifestação de protesto contra um jornal que publicou uma caricatura de Maomé, que levou à detenção de seu autor por "ofender" os sentimentos dos muçulmanos, informa neste sábado, 22, a imprensa bengali.
As manifestações estão proibidas em Bangladesh, que vive sob estado de exceção desde janeiro. Mesmo assim, centenas de ativistas de um movimento islâmico realizaram ontem uma passeata. O protesto começou após as preces de sexta-feira numa mesquita de Daca, informa o jornal "The Daily Star".
Os manifestantes foram à sede do jornal "Prothom Alo", que publicou uma caricatura intitulada "Nome". Nela, uma criança e um clérigo fazem uma brincadeira sobre o nome de Maomé.
Os manifestantes exigiram que o Governo proibisse a publicação do jornal e prendesse os seus responsáveis.
As autoridades detiveram no dia 20 o autor dos desenhos, Arifur Rahman, e confiscou os exemplares nos quais eles foram publicados. O editor, Matiur Rahman, teve que pedir desculpas pela publicação "despercebida".
A Polícia, que tinha reforçado a segurança no local, usou cassetetes contra os manifestantes. Cerca de 20 ficaram feridos e cinco receberam assistência médica, segundo o "Daily Star".
O protesto de Daca foi dissolvido em 15 minutos.
Segundo a agência "UNB", as autoridades proibiram também a publicação do número do mês do Ramadã da revista "Saptahik 2000". Ela incluía um artigo que "fere os sentimentos religiosos dos muçulmanos".
As manifestações estão proibidas em Bangladesh, que vive sob estado de exceção desde janeiro. Mesmo assim, centenas de ativistas de um movimento islâmico realizaram ontem uma passeata. O protesto começou após as preces de sexta-feira numa mesquita de Daca, informa o jornal "The Daily Star".
Os manifestantes foram à sede do jornal "Prothom Alo", que publicou uma caricatura intitulada "Nome". Nela, uma criança e um clérigo fazem uma brincadeira sobre o nome de Maomé.
Os manifestantes exigiram que o Governo proibisse a publicação do jornal e prendesse os seus responsáveis.
As autoridades detiveram no dia 20 o autor dos desenhos, Arifur Rahman, e confiscou os exemplares nos quais eles foram publicados. O editor, Matiur Rahman, teve que pedir desculpas pela publicação "despercebida".
A Polícia, que tinha reforçado a segurança no local, usou cassetetes contra os manifestantes. Cerca de 20 ficaram feridos e cinco receberam assistência médica, segundo o "Daily Star".
O protesto de Daca foi dissolvido em 15 minutos.
Segundo a agência "UNB", as autoridades proibiram também a publicação do número do mês do Ramadã da revista "Saptahik 2000". Ela incluía um artigo que "fere os sentimentos religiosos dos muçulmanos".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/206223/visualizar/
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