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EUA investigam Blackwater por tráfico de armas com o Iraque
Washington, 22 set (EFE).- A promotoria da Carolina do Norte (EUA) está investigando funcionários da companhia de segurança privada Blackwater por suposta participação no desvio clandestino de armas para o mercado negro no Iraque, segundo informou hoje o jornal americano "The News & Observer".
Os promotores contam com o testemunho de dois ex-empregados que se declararam culpados, segundo o site do jornal "The News Observer", de Raleigh, cidade próxima a Moyock, onde fica a sede da firma. A empresa se recusou a comentar a notícia.
Segundo fontes ligadas à investigação, citadas pelo jornal, os promotores investigam o envio ao Iraque, sem autorização, de armas, visores noturnos e outros artigos militares. As duas testemunhas, Kenneth Wayne Cashwell e William Ellsworth, não quiseram falar à imprensa.
Blackwater, uma das três firmas privadas americanas contratadas pelo Departamento de Estado americano no Iraque, é o centro de uma crise diplomática. No domingo, seus agentes mataram nove pessoas quando faziam a segurança de uma caravana de diplomatas.
Bagdá acusa os seguranças americanos de atirar indiscriminadamente e sem provocação. A companhia nega as acusações.
Os Governos de ambos países se comprometeram a investigar conjuntamente o incidente. Ontem, a embaixada americana no Iraque anunciou que seus seguranças privados tinham retomado a atividade.
O jornal "The Washington Post" informa hoje que o Governo do Iraque ampliou sua investigação e está verificando as circunstâncias de outros tiroteios com agentes da Blackwater. Em seis incidentes, morreram pelo menos 10 iraquianos.
O Iraque anunciou sua intenção de modificar a legislação decretada pelas forças de ocupação, ainda em vigor. Ela isenta da jurisdição penal iraquiana os empregados das empresas privadas de segurança americanas.
Segundo a imprensa americana, a investigação na Carolina do Norte segue denúncias do Governo da Turquia, que descobriu com guerrilheiros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) armamento supostamente pertencente à companhia. A organização está na lista dos Estados Unidos de entidades terroristas.
A Blackwater emprega no Iraque 987 agentes privados para a segurança do Departamento de Estado. Eles são recrutados principalmente entre ex-membros dos corpos de elite das Forças Armadas, e 744 são americanos.
Os promotores contam com o testemunho de dois ex-empregados que se declararam culpados, segundo o site do jornal "The News Observer", de Raleigh, cidade próxima a Moyock, onde fica a sede da firma. A empresa se recusou a comentar a notícia.
Segundo fontes ligadas à investigação, citadas pelo jornal, os promotores investigam o envio ao Iraque, sem autorização, de armas, visores noturnos e outros artigos militares. As duas testemunhas, Kenneth Wayne Cashwell e William Ellsworth, não quiseram falar à imprensa.
Blackwater, uma das três firmas privadas americanas contratadas pelo Departamento de Estado americano no Iraque, é o centro de uma crise diplomática. No domingo, seus agentes mataram nove pessoas quando faziam a segurança de uma caravana de diplomatas.
Bagdá acusa os seguranças americanos de atirar indiscriminadamente e sem provocação. A companhia nega as acusações.
Os Governos de ambos países se comprometeram a investigar conjuntamente o incidente. Ontem, a embaixada americana no Iraque anunciou que seus seguranças privados tinham retomado a atividade.
O jornal "The Washington Post" informa hoje que o Governo do Iraque ampliou sua investigação e está verificando as circunstâncias de outros tiroteios com agentes da Blackwater. Em seis incidentes, morreram pelo menos 10 iraquianos.
O Iraque anunciou sua intenção de modificar a legislação decretada pelas forças de ocupação, ainda em vigor. Ela isenta da jurisdição penal iraquiana os empregados das empresas privadas de segurança americanas.
Segundo a imprensa americana, a investigação na Carolina do Norte segue denúncias do Governo da Turquia, que descobriu com guerrilheiros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) armamento supostamente pertencente à companhia. A organização está na lista dos Estados Unidos de entidades terroristas.
A Blackwater emprega no Iraque 987 agentes privados para a segurança do Departamento de Estado. Eles são recrutados principalmente entre ex-membros dos corpos de elite das Forças Armadas, e 744 são americanos.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/206229/visualizar/
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