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Sexta - 21 de Setembro de 2007 às 20:57

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JARINU, São Paulo - Os palmeirenses estão temerosos. Não que o adversário deste domingo, o Corinthians, seja uma máquina de fazer gols ou tenha a melhor defesa da competição. Longe disso. O medo do time alviverde é justamente pelo fato de o rival estar em crise, com brigas políticas e toda essa confusão que ronda o Parque São Jorge.

Os jogadores palmeirenses acreditam que o Corinthians vai partir para cima e buscar a vitória de qualquer jeito, para tentar apagar um pouco do incêndio. Tanto que lateral-esquerdo Leandro, sempre brincalhão, pregou respeito aos corintianos. "Não gosto de ver eles numa crise assim tão feia. Tem profissionais lá, amigos meu", lamentou.

"O Corinthians não vive um bom momento, mas tem jogadores de qualidade, que vão tentar dar a volta por cima? Para um trabalhador, é chato ver seu patrão passando por um momento difícil?", acrescentou, a respeito da renúncia de Alberto Dualib.

Apesar do discurso político, o atleta não nega que é bom, aí sim, ver o rival numa seqüência ruim de resultados. Mas desde que seja dentro de campo.

O técnico Caio Júnior trabalha com a crise rival. Tenta a todo o momento fazer com que os problemas não mudem de lado. Assim como aconteceu no primeiro turno, quando o azarão Palmeiras fez 1 a 0 no então favorito Corinthians. E pede cuidado aos jogadores de seu time. "Vejo que os atletas do Corinthians querem a vitória para terem mais tranqüilidade."

Se os palmeirenses estão recessos, o Corinthians também deve se preocupar. E graças ao acaso. Nesta sexta-feira, Caio Júnior teve mais uma baixa no treino. Francis deixou o campo com dores na panturrilha esquerda e será desfalque, assim como os suspensos Dininho e Gustavo, e o machucado Edmundo.

Com a ausência de Francis, Makelele entrará no time, dando mais velocidade na saída de bola.

Pressão?

Quando entrar em campo neste domingo, Diego Cavalieri sabe que um outro goleiro deve receber mais aplausos e apoios da torcida. E até com razão. Afinal, esse 'outro' goleiro é Marcos, ídolo dos palmeirenses e pentacampeão mundial.

O número 1 volta a ser relacionado para uma partida após mais de 6 meses, quando fraturou o braço esquerdo. Diego garante que não sentirá a pressão de ver o amigo no banco, na sua cola. "A cobrança e a responsabilidade que tenho são as mesmas?", afirmou.

"A gente se respeita e um torce pelo outro. Tenho certeza que ele vai estar me apoiando", acrescentou.

Aliás, o número 12 sabe que será titular até o fim do ano. Mas segue o discurso que adotou em 2006, quando Marcos também se machucou e ele assumiu a vaga no gol. "Desde o ano passado sempre fui bem claro: o Marcos é o maior ídolo, tem um peso grande aqui. E se colocarem ele para jogar não terei problema nenhum."





Fonte: Estadão

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