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Reclamar com crianças que não comem pode gerar problemas alimentares
Viena, 21 set (EFE).- Os transtornos da alimentação como a obesidade e a bulimia podem estar relacionados com experiências negativas vividas no início da infância, quando as mães reclamam com as crianças por não comerem bem, alertaram hoje especialistas reunidos em uma conferência de pediatras em Viena.
A falta de relações que o bebê percebe como seguras e de contatos íntimos com a mãe pode causar esse tipo de problemas principalmente entre os adolescentes, explicou Karl Heinz Brisch, chefe da unidade de Psicossomática e Psicoterapia Pediátricas do Hospital Universitário de Munique.
Para desenvolver uma estreita união entre a mãe e o recém-nascido são necessários contatos físicos, olhares e uma disponibilidade emocional, explicou o especialista.
Se a mãe ou outra pessoa que mantém uma relação estreita com o bebê não reage com sensibilidade, se está emocionalmente ausente ou o trata mal, a criança fica prejudicada, acrescentou Brisch.
A situação pode piorar se o bebê chegar a ter medo das comidas, por exemplo, se a mãe reclamar ou castigar porque a criança não come como deveria, ou se ela faz ameaças dizendo que "mamãe só vai gostar de você se raspar o prato".
Para determinar esse tipo de problema, a clínica pediátrica Glanzing, em Viena, recorre ao diagnóstico por vídeo para estudar a interação entre o lactante e a mãe.
Brisch comprovou que existe uma ligação estreita entre o desenvolvimento da relação mãe-criança nas crianças nascidas prematuramente e fatores de risco como hemorragias cerebrais, falta de oxigênio e espasmos.
Os pais de bebês prematuros às vezes acham que não podem fazer muito por seus filhos, mas os pediatras alertam que há uma qualidade especial neste tipo de interação que não pode ser substituída por uma enfermeira, por exemplo.
Por isso, se incentiva o contato físico e o desenvolvimento dos sentidos através do "método canguru", que prevê colocar o recém-nascido em cima do corpo da mãe sob vigilância médica.
Outra possibilidade parecida é a de alimentar por meio de uma sonda a criança que se encontra junto ao peito da mãe para que possa cheirá-la e tocá-la.
A falta de relações que o bebê percebe como seguras e de contatos íntimos com a mãe pode causar esse tipo de problemas principalmente entre os adolescentes, explicou Karl Heinz Brisch, chefe da unidade de Psicossomática e Psicoterapia Pediátricas do Hospital Universitário de Munique.
Para desenvolver uma estreita união entre a mãe e o recém-nascido são necessários contatos físicos, olhares e uma disponibilidade emocional, explicou o especialista.
Se a mãe ou outra pessoa que mantém uma relação estreita com o bebê não reage com sensibilidade, se está emocionalmente ausente ou o trata mal, a criança fica prejudicada, acrescentou Brisch.
A situação pode piorar se o bebê chegar a ter medo das comidas, por exemplo, se a mãe reclamar ou castigar porque a criança não come como deveria, ou se ela faz ameaças dizendo que "mamãe só vai gostar de você se raspar o prato".
Para determinar esse tipo de problema, a clínica pediátrica Glanzing, em Viena, recorre ao diagnóstico por vídeo para estudar a interação entre o lactante e a mãe.
Brisch comprovou que existe uma ligação estreita entre o desenvolvimento da relação mãe-criança nas crianças nascidas prematuramente e fatores de risco como hemorragias cerebrais, falta de oxigênio e espasmos.
Os pais de bebês prematuros às vezes acham que não podem fazer muito por seus filhos, mas os pediatras alertam que há uma qualidade especial neste tipo de interação que não pode ser substituída por uma enfermeira, por exemplo.
Por isso, se incentiva o contato físico e o desenvolvimento dos sentidos através do "método canguru", que prevê colocar o recém-nascido em cima do corpo da mãe sob vigilância médica.
Outra possibilidade parecida é a de alimentar por meio de uma sonda a criança que se encontra junto ao peito da mãe para que possa cheirá-la e tocá-la.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/206267/visualizar/
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