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Termelétrica pode retomar geração de energia com diesel na segunda
A Usina Termelétrica de Cuiabá estará preparada para operar com diesel a partir de segunda-feira, 24 de setembro. A decisão sobre a retomada de geração, no entanto, caberá ao Operador Nacional do Sistema (ONS), de acordo com a avaliação das condições do sistema. A informação é do Ministério de Minas e Energia, segundo o vice-presidente de Operações da Cemat, Arlindo Napolitano. “Para a Cemat e para toda a população da Baixada Cuiabana, será um alívio poder contar com alguma geração de energia pela termelétrica, ainda que seja o mínimo de 135 MW. Isso mostra que o ministério vem se esforçando para solucionar esta situação de vulnerabilidade do sistema com a falta do gás boliviano”, afirma Napolitano.
Embora a termelétrica seja operada pela Empresa Produtora de Energia (EPE) e não tenha relação com a Cemat, que é distribuidora, Napolitano vem alertando para a fragilidade do sistema na Baixada Cuiabana desde que usina paralisou a geração pela falta do gás boliviano. Isso porque, embora Mato Grosso faça parte do Sistema Interligado Nacional (SIN) e, portanto, tenha acesso à energia gerada fora do estado, a região da Baixada enfrenta uma limitação quanto à transmissão dessa energia. A capacidade máxima de transformação da Subestação do Coxipó - que pertence à Eletronorte - somada à produção das hidrelétricas e usinas térmicas que abastecem a região não oferece margem de segurança suficiente para manter o abastecimento completo em caso de incidentes.
E esses incidentes chegaram a ocorrer, em duas datas: no dia 12 de setembro, devido a falhas em um transformador da Eletronorte, quase 40 mil consumidores ficaram sem energia por 4 minutos, de manhã, e por 15 minutos, à noite. Nesta sexta, 21 de setembro, chuvas fortes e temporais comprometeram o envio da energia gerada por usinas na região de Jauru e São José dos Quatro Marcos (Oeste do Estado), sobrecarregando os transformadores na subestação da Eletronorte, em Cuiabá. Com isso, o fornecimento foi interrompido por 33 minutos (de 14h56 às 15h29), para os mesmos consumidores da semana passada. Mais tarde, das 16h09 às 16h14 (cinco minutos), outra interrupção afetou 13.112 unidades consumidoras da mesma região, que inclui 35 bairros de Cuiabá e Várzea Grande, além das cidades de Acorizal, Jangada e áreas rurais de Chapada dos Guimarães, N. Sª. do Livramento e Rosário Oeste
“Nesses três casos, foram incidentes normais, aos quais o sistema está sujeito no cotidiano. Mas, quando contamos com a energia gerada pela termelétrica, conseguimos evitar as interrupções, pois temos reserva. Sem reserva, ficamos no limite, e o risco de interrupções cresce”, explica Napolitano.
Desde que a usina parou, a Cemat vem fazendo manobras diárias na configuração do sistema, sob as orientações do ONS. O objetivo é garantir que a distribuição de energia se mantenha estável e evitar que a falta do gás boliviano afete de forma significativa a vida da população. “Registramos um crescimento acima de 10% no consumo de energia do Estado, nos horários de pico, nesta época do ano. Mesmo assim, com a redução da energia disponível, estamos fazendo um esforço sobre-humano para manter o fornecimento de forma satisfatória. Lamentamos apenas que, em alguns momentos, a população acabe sofrendo por um problema que está além do nosso controle”, finaliza Napolitano.
Embora a termelétrica seja operada pela Empresa Produtora de Energia (EPE) e não tenha relação com a Cemat, que é distribuidora, Napolitano vem alertando para a fragilidade do sistema na Baixada Cuiabana desde que usina paralisou a geração pela falta do gás boliviano. Isso porque, embora Mato Grosso faça parte do Sistema Interligado Nacional (SIN) e, portanto, tenha acesso à energia gerada fora do estado, a região da Baixada enfrenta uma limitação quanto à transmissão dessa energia. A capacidade máxima de transformação da Subestação do Coxipó - que pertence à Eletronorte - somada à produção das hidrelétricas e usinas térmicas que abastecem a região não oferece margem de segurança suficiente para manter o abastecimento completo em caso de incidentes.
E esses incidentes chegaram a ocorrer, em duas datas: no dia 12 de setembro, devido a falhas em um transformador da Eletronorte, quase 40 mil consumidores ficaram sem energia por 4 minutos, de manhã, e por 15 minutos, à noite. Nesta sexta, 21 de setembro, chuvas fortes e temporais comprometeram o envio da energia gerada por usinas na região de Jauru e São José dos Quatro Marcos (Oeste do Estado), sobrecarregando os transformadores na subestação da Eletronorte, em Cuiabá. Com isso, o fornecimento foi interrompido por 33 minutos (de 14h56 às 15h29), para os mesmos consumidores da semana passada. Mais tarde, das 16h09 às 16h14 (cinco minutos), outra interrupção afetou 13.112 unidades consumidoras da mesma região, que inclui 35 bairros de Cuiabá e Várzea Grande, além das cidades de Acorizal, Jangada e áreas rurais de Chapada dos Guimarães, N. Sª. do Livramento e Rosário Oeste
“Nesses três casos, foram incidentes normais, aos quais o sistema está sujeito no cotidiano. Mas, quando contamos com a energia gerada pela termelétrica, conseguimos evitar as interrupções, pois temos reserva. Sem reserva, ficamos no limite, e o risco de interrupções cresce”, explica Napolitano.
Desde que a usina parou, a Cemat vem fazendo manobras diárias na configuração do sistema, sob as orientações do ONS. O objetivo é garantir que a distribuição de energia se mantenha estável e evitar que a falta do gás boliviano afete de forma significativa a vida da população. “Registramos um crescimento acima de 10% no consumo de energia do Estado, nos horários de pico, nesta época do ano. Mesmo assim, com a redução da energia disponível, estamos fazendo um esforço sobre-humano para manter o fornecimento de forma satisfatória. Lamentamos apenas que, em alguns momentos, a população acabe sofrendo por um problema que está além do nosso controle”, finaliza Napolitano.
Fonte:
Midia News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/206298/visualizar/
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