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Saúde
Sexta - 21 de Setembro de 2007 às 13:06

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Atualmente, cerca de 7% da população mundial acima dos 65 anos sofre da doença de Alzheimer, de acordo com a American Alzheimer’s Association. Aos 85 anos, essa porcentagem é acima de 35%. Somente no Brasil, mais de um milhão de idosos acima dos 60 anos já desenvolveram a doença de Alzheimer, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz).

Segundo o IBGE, até 2025 o Brasil terá cerca de 34 milhões de pessoas nessa faixa etária, que representarão quase 15% da população. Esse aumento está diretamente relacionado à elevação da expectativa de vida e à diminuição da taxa de mortalidade. “Atualmente as pessoas têm mais acesso à medicina e vivem mais. A expectativa de vida do brasileiro vem crescendo, censo após censo, e isso gera aumento da demanda de cuidados com a saúde” explica o Dr. Paulo Renato Canineu, médico geriatra e gerontólogo, diretor científico do Hiléa, especializado no atendimento a doentes de Alzheimer.

A doença de Alzheimer é um processo degenerativo do cérebro. “Aos poucos o indivíduo vai diminuindo algumas de suas capacidades cognitivas e até motoras. A memória é afetada e atividades simples do dia-a-dia, como ir ao supermercado, são prejudicadas. Com isso a pessoa perde a liberdade, perde qualidade de vida” esclarece o gerontólogo.

“Novas formas de tratamento para a doença de Alzheimer são capazes hoje de oferecer qualidade de vida tanto para o paciente, quanto para a família do paciente. A abordagem não farmacológica combinada, desde o diagnóstico, aos tratamentos tradicionais (farmacológicos), podem contribuir para o bem-estar do demenciado. A alimentação, a arquitetura do ambiente e a arte, seja a música, a pintura ou a escultura, bem como a melhor orientação do cuidador e da família”, exemplifica o médico.





Fonte: UOL

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