Murilo quer mudar nome do prédio da prefeitura de Várzea Grande

Ao invés de Paço Couto Magalhães, sede passaria a se chamar Jaime Veríssimo de Campos Júnior; proposta divide opiniões





Às vésperas de inaugurar a nova sede do Município de Várzea Grande, o prefeito Murilo Domingos (PR) estuda mudar o nome do Paço Couto Magalhães para Jaime Veríssimo de Campos Júnior. Seria uma homenagem a Jaiminho, filho do senador Jaime Campos e que faleceu num acidente automobilístico em maio de 2004.

A decisão divide opiniões. Primeiro, porque tiraria a homenagem do fundador do município, o advogado, militar e presidente da Província de Mato Grosso, José Couto de Magalhães. Segundo, porque a atual gestão estaria rendendo homenagem a um grupo de oposição, mesmo que, para alguns, a questão partidária não pode sobrepor ao reconhecimento público "a quem ajudou na construção da história no município".

Há uma outra polêmica. O projeto sobre eventual mudança de nome ainda não passou pela Câmara Municipal. Caso o Executivo venha a alterar o nome, como se comenta na própria prefeitura, comprará uma briga com os vereadores. A eles cabem votar pelo "sim" ou pelo "não".

Após quase quatro anos, a obra da nova sede será inaugurada domingo (23), em solenidade, às 18h. A data marca os 59 anos de emancipação político-administrativa do município. O convite não especifica que o atual Paço Couto Magalhães receberá o batismo de "Jaime Veríssimo de Campos Júnior". Nos bastidores, porém, a informação é de que o prefeito já mandou confecionar a placar, que será descerrada, com o nome do filho já falecido do casal Lucimar e Jaime Campos, que foi prefeito por três mandatos e governador.

Jaiminho faleceu há três anbos. Assim que saiu do casamento da irmã Gisele, no clube Monte Líbano, em Cuiabá, ele perdeu o controle da direção do seu veículo, uma picape Mitsubishi L 200, após passar por um quebra-molas. Morreu instantes depois. Sua noiva Larissa Neves e o segurança Sidnei Ferreira Mendes sofreram apenas ferimentos.