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Vídeo mostra ação de 'trombadões' na 25
Quadrilhas de trombadões agem livremente na região da Rua 25 de Março, no Centro de São Paulo, que concentra o maior comércio popular do Brasil. Por lá circulam todo dia meio milhão de pessoas e muitas andam distraídas e com dinheiro vivo - do jeito que ladrão gosta. O "Jornal Nacional" passou os últimos 20 dias gravando imagens em um dos pontos mais movimentados da Capital e flagrou a ação covarde de uma grande quadrilha de ladrões.
A vítima é escolhida pelo volume que carrega no bolso ou é identificada por gente que fica na porta dos bancos e passa informação por celular. A reportagem acompanha um homem que vai ser roubado.
Um dos ladrões vai à frente. Outro avança pelo lado e quatro vão atrás. Um empurra e outro puxa o dinheiro do bolso. Um deles ainda aponta para o sentido contrário. A vítima se dá conta, tenta segurar pelo menos um dos ladrões, mas a quadrilha se dispersa. A essa altura, do outro lado da rua, o ladrão já confere as notas.
Uma mulher que está ao lado da primeira vítima aparece também em outras investidas. Ela é quem indica a presa. E os homens partem para cima. O bando escolhe outra pessoa. Quatro participam da perseguição. E, de novo, a mulher, agora, na companhia de mais uma, mas o homem percebe e corre.
Uma segunda mulher aparece. Em outro golpe ela se junta aos seis que vão tirar o dinheiro do homem de blusa cinza. A tática é a mesma. Um à frente, os outros atrás. Um empurra e o outro puxa o que ele leva no bolso. Depois, se comportam como se nada tivesse acontecido.
O homem que pegou o dinheiro divide com seus comparsas e volta ao local do crime. Na divisão da quantia arrecadada, mais uma vez, aparece uma mulher. Ela fica com parte do roubo. Às vezes, alguém reage, é preso ou assinado.
Um dos ladroes não percebe a câmera da reportagem dentro do carro, escondida pelo vidro escuro e faz uma proposta ao colega: “Vamos roubar esse carro, meu? Vamos roubar? Vamos roubar?”
A reportagem vai até o endereço de um dos ladrões. Ele mora em uma casa na Zona Norte de São Paulo. Ele sai às 9h30 junto com a mulher até a estação do Metrô e se despede dela como se saísse para um dia de trabalho. Em outra ocasião, ele próprio dirige. E chega ao seu posto com a intenção de fazer o dia render. Se junta aos amigos e, num instante, faz a primeira vitima. Ele mesmo arranca o dinheiro do bolso do homem.
Orgulhoso, exibe o resultado: mais um maço de notas, mais uma vitória da turma dos trombadões.
Três dos quatro PMs flagrados desviando material pirata no Centro de São Paulo prestam depoimento, na tarde deste sábado (1º), na Corregedoria da PM, na Luz. Eles foram identificados após reportagem do SPTV, na sexta-feira (31), mostrá-los guardando CDs e DVDs piratas.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a prisão administrativa dos policiais deve ser solicitada ainda neste sábado. A busca pelo material apreendido também foi iniciada.
As imagens mostram quando quatro policiais militares fardados cercam um camelô que vende CDs e DVDs piratas. Os PMs revistam a mochila dele, onde encontram um estoque de mercadoria. Os policiais recolhem tudo e vão embora, carregando a sacola cheia de CDs. Eles levam a mercadoria ilegal, mas deixam o vendedor da pirataria para trás.
Em seguida, dois PMs do mesmo grupo atravessam a rua. De novo, revistam a sacola de um homem. E vão embora carregando o que ele tinha, PMs de um lado e o dono da mochila para outro. As imagens foram gravadas na tarde de terça-feira (28).
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, os quatro policiais mostrados nas imagens devem prestar depoimento neste sábado. Todos trabalham na região central. A PM abriu inquérito e, se a ação ilegal for comprovada, os quatro podem ser expulsos da corporação por furto.
A Corregedoria vai ouvir também ambulantes que atuam no Centro. Segundo a secretaria, os camelôs podem ir até a Corregedoria, na Rua Alfredo Maia, 58, na Luz, ou ligar para o Disque-Denúncia, no número 181.
A vítima é escolhida pelo volume que carrega no bolso ou é identificada por gente que fica na porta dos bancos e passa informação por celular. A reportagem acompanha um homem que vai ser roubado.
Um dos ladrões vai à frente. Outro avança pelo lado e quatro vão atrás. Um empurra e outro puxa o dinheiro do bolso. Um deles ainda aponta para o sentido contrário. A vítima se dá conta, tenta segurar pelo menos um dos ladrões, mas a quadrilha se dispersa. A essa altura, do outro lado da rua, o ladrão já confere as notas.
Uma mulher que está ao lado da primeira vítima aparece também em outras investidas. Ela é quem indica a presa. E os homens partem para cima. O bando escolhe outra pessoa. Quatro participam da perseguição. E, de novo, a mulher, agora, na companhia de mais uma, mas o homem percebe e corre.
Uma segunda mulher aparece. Em outro golpe ela se junta aos seis que vão tirar o dinheiro do homem de blusa cinza. A tática é a mesma. Um à frente, os outros atrás. Um empurra e o outro puxa o que ele leva no bolso. Depois, se comportam como se nada tivesse acontecido.
O homem que pegou o dinheiro divide com seus comparsas e volta ao local do crime. Na divisão da quantia arrecadada, mais uma vez, aparece uma mulher. Ela fica com parte do roubo. Às vezes, alguém reage, é preso ou assinado.
Um dos ladroes não percebe a câmera da reportagem dentro do carro, escondida pelo vidro escuro e faz uma proposta ao colega: “Vamos roubar esse carro, meu? Vamos roubar? Vamos roubar?”
A reportagem vai até o endereço de um dos ladrões. Ele mora em uma casa na Zona Norte de São Paulo. Ele sai às 9h30 junto com a mulher até a estação do Metrô e se despede dela como se saísse para um dia de trabalho. Em outra ocasião, ele próprio dirige. E chega ao seu posto com a intenção de fazer o dia render. Se junta aos amigos e, num instante, faz a primeira vitima. Ele mesmo arranca o dinheiro do bolso do homem.
Orgulhoso, exibe o resultado: mais um maço de notas, mais uma vitória da turma dos trombadões.
Três dos quatro PMs flagrados desviando material pirata no Centro de São Paulo prestam depoimento, na tarde deste sábado (1º), na Corregedoria da PM, na Luz. Eles foram identificados após reportagem do SPTV, na sexta-feira (31), mostrá-los guardando CDs e DVDs piratas.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a prisão administrativa dos policiais deve ser solicitada ainda neste sábado. A busca pelo material apreendido também foi iniciada.
As imagens mostram quando quatro policiais militares fardados cercam um camelô que vende CDs e DVDs piratas. Os PMs revistam a mochila dele, onde encontram um estoque de mercadoria. Os policiais recolhem tudo e vão embora, carregando a sacola cheia de CDs. Eles levam a mercadoria ilegal, mas deixam o vendedor da pirataria para trás.
Em seguida, dois PMs do mesmo grupo atravessam a rua. De novo, revistam a sacola de um homem. E vão embora carregando o que ele tinha, PMs de um lado e o dono da mochila para outro. As imagens foram gravadas na tarde de terça-feira (28).
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, os quatro policiais mostrados nas imagens devem prestar depoimento neste sábado. Todos trabalham na região central. A PM abriu inquérito e, se a ação ilegal for comprovada, os quatro podem ser expulsos da corporação por furto.
A Corregedoria vai ouvir também ambulantes que atuam no Centro. Segundo a secretaria, os camelôs podem ir até a Corregedoria, na Rua Alfredo Maia, 58, na Luz, ou ligar para o Disque-Denúncia, no número 181.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/206612/visualizar/
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