Repescagem da Davis tem mais atrações que Grupo Mundial

SÃO PAULO - Um detalhe curioso chama a atenção nos jogos da Copa Davis deste fim de semana. Os confrontos da repescagem estão muito mais atraentes do que as semifinais do Grupo Mundial entre Rússia x Alemanha e Suécia x Estados Unidos. Roger Federer vai fazer sua estréia na competição este ano para 'salvar a pátria' indo jogar em Praga, na República Checa, e tentar evitar que a Suíça caia para segunda divisão. A sensação da temporada, Novak Djokovic enfrenta a Austrália com uma motivação especial. Se vencer o time de Lleyton Hewitt levará seu país pela primeira vez ao Grupo Mundial. "Depois de 15, 20 anos, temos a chance de ir para a elite do tênis", disse Djokovic.

A situação de Federer é diferente. Ele entende que um país como a Suíça que tem um número 1 do mundo não pode ser rebaixada. Por isso, assim como no ano passado, resolveu jogar a repescagem. Não disputou a primeira rodada da Davis, diante da Espanha, e a equipe suíça acabou indo para o playoff. “Depois de ganhar três títulos de Grand Slam (Austrália, Wimbledon e US Open) e ter chegado a final de Roland Garros estou bastante motivado em jogar a Copa Davis.”

Até mesmo para o Brasil, a repescagem está interessante. Afinal, Gustavo Kuerten mesmo fora de forma pode voltar às quadras, em razão do desfalque de Marcelo Melo, para a partida de duplas diante da Áustria, em confronto marcado para Innsbruck. O suspense sobre a participação ou não de Guga vai permanecer até sábado, quando apenas uma hora antes do início do jogo, o capitão brasileiro, Francisco Costa, vai confirmar os titulares. Guga e André Sá treinaram juntos nesta quarta-feira.

O sorteio dos jogos para todos os confrontos da Davis, as duas semifinais e os oito playoffs será realizado nesta quinta-feira. Na Davis, jogam-se duas simples na sexta-feira,a dupla no sábado e os adversários de simples invertem-se no domingo.