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Internacional
Terça - 18 de Setembro de 2007 às 21:59

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Um estudante universitário norte-americano levou um choque elétrico da polícia e foi preso no campus da Universidade da Flórida depois de ter feito repetidas perguntas em voz alta durante uma palestra do senador John Kerry.

Andrew Meyer, de 21 anos, passou a noite na cadeia e foi liberado na manhã desta terça-feira (18) após pagamento de fiança. Ele não se pronunciou sobre o caso e seu advogado não retornou as mensagens deixadas pela agência de notícias "Associated Press" para entrevistas.

Os vídeos do incidente ocorrido na noite desta segunda-feira (17) foram colocados em diversos websites e transmitidos por redes de TV. As imagens mostram os policiais afastando o garoto do microfone após ele ter perguntado ao senador sobre uma suposta sociedade secreta que ele e o presidente Bush faziam parte.

Senador democrata, Kerry perdeu a última eleição presidencial dos EUA para George W. Bush, em 2004.

O porta-voz da universidade, Steve Orlando, disse que Meyer foi convidado a se afastar do microfone depois que seu tempo de perguntas acabou.

Nos vídeos, o estudante pode ser visto se recusando a sair de perto do microfone e ficando bravo ao ver que haviam cortado o som. O estudante tem um website em que coloca diversos vídeos em que aparece fazendo piadas.

A platéia aplaudia enquanto Meyer gritava por "socorro" e tentava se libertar dos oficiais. O senador tentou dizer que iria responder às perguntas "muito importantes" de Meyer, mas os policiais o deitaram no chão e deram uma seqüencia de choques elétricos no estudante, que gritava "o que foi que eu fiz?".

Meyer foi preso sob acusações de distúrbio da paz e resistência à prisão. O presidente da universidade, J. Bernard Machen, disse que pediu à Justiça da Flórida que investigue o caso.

O senador Kerry lamentou que a "saudável discussão" tenha sido interrompida e afirmou que, em 37 anos de aparições públicas, nunca havia visto algo do tipo. "A polícia deveria ter uma razão para ter intercedido. A partir daí é uma questão que a Justiça deve avaliar, e não eu", disse o senador.




Fonte: AP

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