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Repórter News - reporternews.com.br
Chipre considera visita de presidente turco uma "provocação"
Nicósia, 18 set (EFE).- O Governo do Chipre avisou hoje que a visita do novo presidente da Turquia, o islamita moderado Abdullah Gül, ao norte do Chipre, é "ilegal" e um "ato de provocação", que "solapa" os esforços de paz e desafia toda a União Européia (UE).
O Ministério de Relações Exteriores do Chipre divulgou um comunicado ontem à noite, horas antes de o novo chefe de Estado da Turquia iniciar uma visita ao norte da ilha. Ele deverá se reunir com o líder turco-cipriota Mehmet Ali Talat.
A visita de Gül constitui "outro ato ilegal da Turquia e um sério desafio a um país-membro e, conseqüentemente, à própria UE, assim como a toda a comunidade internacional", se assinala na nota.
"As flagrantes violações das obrigações assumidas pela Turquia não serão toleradas e inevitavelmente criarão obstáculos para as intenções turcas", acrescentou a nota.
A Turquia, que em 2005 anunciou oficialmente a intenção de se integrar à UE, não reconhece a República do Chipre. Ao mesmo tempo, é o único país que aceita a existência da República Turca do Norte do Chipre (RTNC).
O Governo turco se comprometeu no Protocolo de Ancara, que assinou em julho de 2005 mas não ratificou até agora, a abrir seus portos e aeroportos a todos os membros da UE, entre eles Chipre. A medida significaria o reconhecimento implícito da soberania cipriota.
Em 1974, o Exército turco invadiu Chipre. Desde então a ilha está dividida entre a parte greco-cipriota, no sul, e a turco-cipriota, no norte. O sul é membro da UE desde maio de 2004. Já a RTNC é reconhecida apenas pela Turquia, que mantém 40 mil soldados na região.
O Ministério de Relações Exteriores do Chipre divulgou um comunicado ontem à noite, horas antes de o novo chefe de Estado da Turquia iniciar uma visita ao norte da ilha. Ele deverá se reunir com o líder turco-cipriota Mehmet Ali Talat.
A visita de Gül constitui "outro ato ilegal da Turquia e um sério desafio a um país-membro e, conseqüentemente, à própria UE, assim como a toda a comunidade internacional", se assinala na nota.
"As flagrantes violações das obrigações assumidas pela Turquia não serão toleradas e inevitavelmente criarão obstáculos para as intenções turcas", acrescentou a nota.
A Turquia, que em 2005 anunciou oficialmente a intenção de se integrar à UE, não reconhece a República do Chipre. Ao mesmo tempo, é o único país que aceita a existência da República Turca do Norte do Chipre (RTNC).
O Governo turco se comprometeu no Protocolo de Ancara, que assinou em julho de 2005 mas não ratificou até agora, a abrir seus portos e aeroportos a todos os membros da UE, entre eles Chipre. A medida significaria o reconhecimento implícito da soberania cipriota.
Em 1974, o Exército turco invadiu Chipre. Desde então a ilha está dividida entre a parte greco-cipriota, no sul, e a turco-cipriota, no norte. O sul é membro da UE desde maio de 2004. Já a RTNC é reconhecida apenas pela Turquia, que mantém 40 mil soldados na região.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/206744/visualizar/
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