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Governo, empresários e trabalhadores participam do Seminário da CUT
Sair do contexto sindical e buscar alternativas com diferentes setores para analisar os impactos do desenvolvimento na Região Amazônia. Esse foi o objetivo do Seminário realizado pela Comissão Nacional da Amazônia da Central Única dos Trabalhadores, que reuniu representantes do governo, empresários e trabalhadores, na manhã de sábado (15), no Hotel Veneza, em Cuiabá.
O presidente da Central em Mato Grosso, Júlio César Viana, explicou que a discussão sobre desenvolvimento não é nova na CUT. "Devemos refletir se queremos desempenhar essa tarefa que querem nos submeter. Temos que discutir de forma plural, democrática e consciente a distribuição da riqueza, não podemos abdicar disso, mas a riqueza tem que ter qualidade, com formalização do trabalho e responsabilidade social. O desenvolvimento vai além do acúmulo de riqueza, seja qual for a origem". O sindicalista destacou a importância das diferentes entidades representadas no seminário. "O debate não pode ser um monólogo. Deve ser um diálogo entre os diferentes, sem culpados, mas com responsáveis", afirmou.
O secretário Estadual de Meio Ambiente, Luiz Henrique Daldegan, salientou que Mato Grosso está num momento riquíssimo. "A secretaria tem alguns problemas localizados, mas conseguimos recolher dados científicos e a partir daí fazemos estratégias de fiscalização. Mato Grosso é o primeiro estado no país, onde o setor alcooleiro vai fazer reflorestamento. Toda área que tem cana vai ser área de preservação permanente (APP), disse. Daldegan destacou ainda a integração com os secretários e governadores dos estados da Amazônia, a fim de garantir uma melhor estrutura para fiscalização". Também estamos atualmente discutindo com o Ministério do Meio Ambiente recursos que garantam o desenvolvimento sustentável em Mato Grosso", disse.
A representante da Escola Sindical do Centro-Oeste, Miriam Botelho, ressaltou que o desenvolvimento econômico está casado com o desenvolvimento social. "Temos que pensar melhores opções para os trabalhadores. A Amazônia sofreu uma ocupação pelos sulistas, que não tiveram cuidado com os povos que aqui já estavam", criticou.
O representante da Federação das Indústrias (Fiemt), Mauro Mendes Ferreira, ressaltou que a região da Amazônia é a principal com capacidade para produção de alimentos, e que por isso será cada vez mais valorizada. Para ele, o setor vem tomando consciência de que é necessário produzir e preservar ao mesmo tempo. "Sabemos que muitas práticas inadequadas já foram feitas". Mendes destacou a criação do Instituto Ação Verde, organizado pela Fiemt, Famato, setor alcooleiro e da soja com a finalidade de promover o desenvolvimento sustentável. Em novembro o instituto lançará campanha para a recuperação dos rios e matas ciliares. Outra atividade desenvolvida é a educação ambiental voltada para empresários.
A mesa de abertura contou ainda com a participação do diretor executivo e coordenador da Comissão Nacional da Amazônia da CUT, Rogério Pantoja, do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde, Nilfo Wandscheer e representante do índios Xavantes, Ivan Eserenhoa, da Aldeia Sangradouro.
O presidente da Central em Mato Grosso, Júlio César Viana, explicou que a discussão sobre desenvolvimento não é nova na CUT. "Devemos refletir se queremos desempenhar essa tarefa que querem nos submeter. Temos que discutir de forma plural, democrática e consciente a distribuição da riqueza, não podemos abdicar disso, mas a riqueza tem que ter qualidade, com formalização do trabalho e responsabilidade social. O desenvolvimento vai além do acúmulo de riqueza, seja qual for a origem". O sindicalista destacou a importância das diferentes entidades representadas no seminário. "O debate não pode ser um monólogo. Deve ser um diálogo entre os diferentes, sem culpados, mas com responsáveis", afirmou.
O secretário Estadual de Meio Ambiente, Luiz Henrique Daldegan, salientou que Mato Grosso está num momento riquíssimo. "A secretaria tem alguns problemas localizados, mas conseguimos recolher dados científicos e a partir daí fazemos estratégias de fiscalização. Mato Grosso é o primeiro estado no país, onde o setor alcooleiro vai fazer reflorestamento. Toda área que tem cana vai ser área de preservação permanente (APP), disse. Daldegan destacou ainda a integração com os secretários e governadores dos estados da Amazônia, a fim de garantir uma melhor estrutura para fiscalização". Também estamos atualmente discutindo com o Ministério do Meio Ambiente recursos que garantam o desenvolvimento sustentável em Mato Grosso", disse.
A representante da Escola Sindical do Centro-Oeste, Miriam Botelho, ressaltou que o desenvolvimento econômico está casado com o desenvolvimento social. "Temos que pensar melhores opções para os trabalhadores. A Amazônia sofreu uma ocupação pelos sulistas, que não tiveram cuidado com os povos que aqui já estavam", criticou.
O representante da Federação das Indústrias (Fiemt), Mauro Mendes Ferreira, ressaltou que a região da Amazônia é a principal com capacidade para produção de alimentos, e que por isso será cada vez mais valorizada. Para ele, o setor vem tomando consciência de que é necessário produzir e preservar ao mesmo tempo. "Sabemos que muitas práticas inadequadas já foram feitas". Mendes destacou a criação do Instituto Ação Verde, organizado pela Fiemt, Famato, setor alcooleiro e da soja com a finalidade de promover o desenvolvimento sustentável. Em novembro o instituto lançará campanha para a recuperação dos rios e matas ciliares. Outra atividade desenvolvida é a educação ambiental voltada para empresários.
A mesa de abertura contou ainda com a participação do diretor executivo e coordenador da Comissão Nacional da Amazônia da CUT, Rogério Pantoja, do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde, Nilfo Wandscheer e representante do índios Xavantes, Ivan Eserenhoa, da Aldeia Sangradouro.
Fonte:
Pau e prosa comunicação
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/206825/visualizar/
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