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Economia
Segunda - 17 de Setembro de 2007 às 09:40
Por: Fabiana Reis

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Consumidores de Mato Grosso estão com dificuldades para comprar cimento nos estabelecimentos comerciais da região. Em meados de agosto, comerciantes de lojas especializadas registraram queda de até 20% nas vendas na comparação com igual período de 2006, em decorrência do corte no fornecimento do insumo por parte da fábrica da Votorantim Cimentos (Itaú), localizada em Nobres, que abastece a maior parte do mercado estadual. À época, a unidade teve que paralisar as atividades por 11 dias para manutenção do forno, o que comprometeu o envio do produto aos estabelecimentos.

Dados do Sindicato Nacional da Construção Civil (Snic) apontam que o consumo do cimento em Mato Grosso aumentou 32,2% no segundo trimestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2006. De abril a junho deste ano foram consumidos 211,796 mil toneladas do produto contra 160,183 mil (t) em igual período do ano passado. Apesar do aumento nestes meses, o desempenho estadual no semestre registra queda de 0,5%. Nos primeiros seis meses de 2007 foram vendidos 380,086 mil (t) ante os 382,071 mil (t) no mesmo período do ano passado.

O diretor Comercial da Votorantim, Marcelo Chamma, afirma que atualmente a unidade de Nobres está funcionando plenamente com produção diária de 2,4 mil toneladas, mas que mesmo assim não dá para atender a crescente procura registrada no Estado. Para minimizar a falta do produto, a empresa está abastecendo o mercado com o insumo trazido de outras unidades, localizadas em Goiás e Mato Grosso do Sul. "Durante o período em que a fábrica ficou parada, buscamos cerca de 1 mil (t)/dia para abastecer de Mato Grosso. Mas não está sendo suficiente porque a demanda aumentou", diz ao revelar que o cimento está sendo destinado tanto para a construção informal (residências), quanto para as formais que inclui comércio e indústria.

Para minimizar a falta do produto no mercado mato-grossense, mas a longo prazo, Chamma afirma que unidades da empresa localizadas em Tocantins e Goiás terão os fornos reativados para suprir a necessidade estadual. Porém, as obras de ampliação devem ficar prontas somente a partir do ano que vem.





Fonte: Gazeta Digital

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