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Oposição quer ser ouvida 'democraticamente' na Venezuela
CARACAS - Grupos da oposição venezuelana anunciaram neste sábado, 15, que tomarão "democraticamente" a Corte Suprema e a Assembléia Nacional para fazerem sua opinião prevalecer sobre a reforma constitucional impulsionada pelo presidente do país, Hugo Chávez.
Os oposicionista também se comprometeram a "lutar" de forma "organizada" por "liberdade e democracia", que consideram "ameaçadas" pela reforma que os governistas pretende submeter a referendo popular no início de dezembro próximo.
A proposta de modificação de 33 dos 350 artigos da Carta Magna de 1999 inclui a reeleição presidencial sem limites, a eliminação da autonomia do Banco Central, a inclusão da propriedade social além da privada, e a criação por decreto presidencial de municípios e cidades federais, entre outros.
Chávez apresentou sua proposta de reforma no 15 de agosto. Atualmente, todos os 167 membros da Assembléia Nacional são ligados ao governo porque a oposição boicotou as eleições de 2005.
"Na terça-feira, vamos tomar democraticamente cada uma das instituições que têm a ver com a reforma, para que nos ouçam", declarou Henrique Capriles, prefeito do município de Baruta e dirigente do partido Primeiro Justiça (PJ, centro-direita).
O PJ pretende "tomar democraticamente" a Corte Suprema de Justiça (TSJ), e "se lá não nos ouvirem, vamos à Assembléia, e se não nos escutarem iremos ao Palácio de Miraflores" (sede do governo), declarou.
Capriles argumentou que a Assembléia desenvolve um "debate atropelado" sobre a reforma e "não quer ouvir todos os setores do país", nem propostas da oposição, como a de que no referendo seja votado "artigo por artigo" e não "em bloco".
"Perante esta situação temos a responsabilidade de agir. Os venezuelanos podem votar de forma separada a reforma, e assim diz o artigo 340" da Constituição vigente, disse Capriles em comício do PJ no estado de Zulia.
O prefeito do abastado município de Chacao, Leopoldo López, tomou posse em Caracas diante de várias dezenas de pessoas organizadas em "comando e redes populares pela democracia", que se encarregarão de divulgar o "verdadeiro conteúdo" da reforma constitucional.
"Nós nos organizaremos, avançaremos, construiremos uma nova maioria para que reine a justiça e a liberdade. À luta por uma Venezuela onde todos os direitos sejam de todas as pessoas!", exclamou López.
A luta "é muito dura, mas temos que assumi-la com a plena consciência democrática", disse o dirigente do partido Um Novo Tempo (UNT, social-democrata), fundado por Manuel Rosales, governador de Zulia e candidato derrotado por Chávez nas últimas eleições.
Os "comandos e redes populares" do UNT darão oficinas "na rua, nos grêmios, com todos os setores" do país, para divulgar "o conteúdo da reforma constitucional" com a qual Chávez "pretende acabar com a democracia na Venezuela", disse o dirigente Delsa Solórzano.
Chávez e seus colaboradores no Parlamento promovem a reforma como uma via para outorgar "mais poder ao povo" e abrir o caminho para consolidar o sistema socialista, que é o "único caminho à verdadeira paz, felicidade, justiça e eqüidade", segundo os governistas.
Os oposicionista também se comprometeram a "lutar" de forma "organizada" por "liberdade e democracia", que consideram "ameaçadas" pela reforma que os governistas pretende submeter a referendo popular no início de dezembro próximo.
A proposta de modificação de 33 dos 350 artigos da Carta Magna de 1999 inclui a reeleição presidencial sem limites, a eliminação da autonomia do Banco Central, a inclusão da propriedade social além da privada, e a criação por decreto presidencial de municípios e cidades federais, entre outros.
Chávez apresentou sua proposta de reforma no 15 de agosto. Atualmente, todos os 167 membros da Assembléia Nacional são ligados ao governo porque a oposição boicotou as eleições de 2005.
"Na terça-feira, vamos tomar democraticamente cada uma das instituições que têm a ver com a reforma, para que nos ouçam", declarou Henrique Capriles, prefeito do município de Baruta e dirigente do partido Primeiro Justiça (PJ, centro-direita).
O PJ pretende "tomar democraticamente" a Corte Suprema de Justiça (TSJ), e "se lá não nos ouvirem, vamos à Assembléia, e se não nos escutarem iremos ao Palácio de Miraflores" (sede do governo), declarou.
Capriles argumentou que a Assembléia desenvolve um "debate atropelado" sobre a reforma e "não quer ouvir todos os setores do país", nem propostas da oposição, como a de que no referendo seja votado "artigo por artigo" e não "em bloco".
"Perante esta situação temos a responsabilidade de agir. Os venezuelanos podem votar de forma separada a reforma, e assim diz o artigo 340" da Constituição vigente, disse Capriles em comício do PJ no estado de Zulia.
O prefeito do abastado município de Chacao, Leopoldo López, tomou posse em Caracas diante de várias dezenas de pessoas organizadas em "comando e redes populares pela democracia", que se encarregarão de divulgar o "verdadeiro conteúdo" da reforma constitucional.
"Nós nos organizaremos, avançaremos, construiremos uma nova maioria para que reine a justiça e a liberdade. À luta por uma Venezuela onde todos os direitos sejam de todas as pessoas!", exclamou López.
A luta "é muito dura, mas temos que assumi-la com a plena consciência democrática", disse o dirigente do partido Um Novo Tempo (UNT, social-democrata), fundado por Manuel Rosales, governador de Zulia e candidato derrotado por Chávez nas últimas eleições.
Os "comandos e redes populares" do UNT darão oficinas "na rua, nos grêmios, com todos os setores" do país, para divulgar "o conteúdo da reforma constitucional" com a qual Chávez "pretende acabar com a democracia na Venezuela", disse o dirigente Delsa Solórzano.
Chávez e seus colaboradores no Parlamento promovem a reforma como uma via para outorgar "mais poder ao povo" e abrir o caminho para consolidar o sistema socialista, que é o "único caminho à verdadeira paz, felicidade, justiça e eqüidade", segundo os governistas.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/206969/visualizar/
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