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Baianos comemoram os cem anos de Dona Canô
O próximo domingo (16) é uma data especial na família Veloso: a matriarca, chamada carinhosamente de Dona Canô, está chegando aos cem anos.
A festa começou neste sábado (15) em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, onde Dona Canô mora e virou uma celebridade.
Na igreja de Nossa Senhora da Purificação foi realizada uma missa em homenagem aos cem anos de Dona Canô. A imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida foi levada de São Paulo especialmente para a ocasião. A mãe de Caetano e Bethânia ficou pouco tempo na igreja, porque se emocionou bastante.
Maria Bethânia cantou Romaria em homenagem à mãe e assim que terminou a música, abraçou Dona Canô.
Símbolo A tão cantada Santo Amaro ainda conserva jeito tranqüilo de décadas atrás. E por lá não há quem não saiba onde fica uma casa branca e azul, endereço dos Veloso a mais de 60 anos.
No comando da família está Dona Canô. Corpo miúdo, fala mansa e uma fama que jura não entender. “Eu queria saber porque é que fica essa agonia comigo. Eu não sou nada, nunca fui nada!”, reclama.
Modéstia. Dona Cano é um símbolo de Santo Amaro: sempre lutou para melhorar a cidade e acolhe seus moradores como uma mãe. “Ela representa aquela mulher bela, de alma boa”, diz a diretora de escola Léia Mesquita.
É ela quem cuida das contas da casa, assina os cheques. É ela também que decide o cardápio, seguido à risca pela cozinheira há 40 anos. “Ela gosta de tudo. Feijoada, moqueca de tainha. Até o caranguejo ela vai. Ela come de tudo um pouquinho”, diz Isaura Silva.
Vaidosa, são raros os momentos em que deixa ser vista de cabelos soltos. E ai de quem não faça as suas vontades. Quando estão por perto, os filhos a mimam, mas sabem: “Ela é quem manda. Um homem com 72 anos ser comandado ainda por uma mãe? Não é para todo mundo”, ri um dos filhos de Dona Canô, Rodrigo Veloso.
Um dos locais preferidos da casa fica na entrada do quarto dela: um santuário onde ficam guardadas várias imagens religiosas. A maioria foi dada por amigos e até por desconhecidos. Dona Canô sempre fez questão de demonstrar a sua fé. Foi com sua ajuda que a festa de Nossa Senhora da Purificação transformou-se em um evento famoso na Bahia.
É o momento também em que ela costuma reunir toda a família. Inclusive os filhos famosos, Maria Bethânia e Caetano Veloso. A relação que tem com eles? “A mesma que eu tenho com os não-famosos. Todos para mim são iguais. Maria Bethânia é incrível, parece mentira, onde ela estiver me telefona. Caetano é diferente, não tem tempo. Não pára”, conta.
“Ela incentivou muito meu gosto de cantar. E eu gosto de cantar para me sentir como ela, para me sentir identificado com ela. Quase numa certa medida eu sou ela quando estou cantando”, fala Caetano.
A receita para chegar aos cem anos? “Paciência. Porque a pessoa impaciente e nervosa, que briga por tudo, não pode viver bem”. E como vai ser a festa de aniversário? “Não quero nem saber. Ontem minha amiga telefonou e disse para ficar descansando, ir dormir!”, ri.
A festa começou neste sábado (15) em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, onde Dona Canô mora e virou uma celebridade.
Na igreja de Nossa Senhora da Purificação foi realizada uma missa em homenagem aos cem anos de Dona Canô. A imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida foi levada de São Paulo especialmente para a ocasião. A mãe de Caetano e Bethânia ficou pouco tempo na igreja, porque se emocionou bastante.
Maria Bethânia cantou Romaria em homenagem à mãe e assim que terminou a música, abraçou Dona Canô.
Símbolo A tão cantada Santo Amaro ainda conserva jeito tranqüilo de décadas atrás. E por lá não há quem não saiba onde fica uma casa branca e azul, endereço dos Veloso a mais de 60 anos.
No comando da família está Dona Canô. Corpo miúdo, fala mansa e uma fama que jura não entender. “Eu queria saber porque é que fica essa agonia comigo. Eu não sou nada, nunca fui nada!”, reclama.
Modéstia. Dona Cano é um símbolo de Santo Amaro: sempre lutou para melhorar a cidade e acolhe seus moradores como uma mãe. “Ela representa aquela mulher bela, de alma boa”, diz a diretora de escola Léia Mesquita.
É ela quem cuida das contas da casa, assina os cheques. É ela também que decide o cardápio, seguido à risca pela cozinheira há 40 anos. “Ela gosta de tudo. Feijoada, moqueca de tainha. Até o caranguejo ela vai. Ela come de tudo um pouquinho”, diz Isaura Silva.
Vaidosa, são raros os momentos em que deixa ser vista de cabelos soltos. E ai de quem não faça as suas vontades. Quando estão por perto, os filhos a mimam, mas sabem: “Ela é quem manda. Um homem com 72 anos ser comandado ainda por uma mãe? Não é para todo mundo”, ri um dos filhos de Dona Canô, Rodrigo Veloso.
Um dos locais preferidos da casa fica na entrada do quarto dela: um santuário onde ficam guardadas várias imagens religiosas. A maioria foi dada por amigos e até por desconhecidos. Dona Canô sempre fez questão de demonstrar a sua fé. Foi com sua ajuda que a festa de Nossa Senhora da Purificação transformou-se em um evento famoso na Bahia.
É o momento também em que ela costuma reunir toda a família. Inclusive os filhos famosos, Maria Bethânia e Caetano Veloso. A relação que tem com eles? “A mesma que eu tenho com os não-famosos. Todos para mim são iguais. Maria Bethânia é incrível, parece mentira, onde ela estiver me telefona. Caetano é diferente, não tem tempo. Não pára”, conta.
“Ela incentivou muito meu gosto de cantar. E eu gosto de cantar para me sentir como ela, para me sentir identificado com ela. Quase numa certa medida eu sou ela quando estou cantando”, fala Caetano.
A receita para chegar aos cem anos? “Paciência. Porque a pessoa impaciente e nervosa, que briga por tudo, não pode viver bem”. E como vai ser a festa de aniversário? “Não quero nem saber. Ontem minha amiga telefonou e disse para ficar descansando, ir dormir!”, ri.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/206976/visualizar/
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