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Primeiro-ministro do Kosovo insiste em independência unilateral
Pristina (Sérvia), 15 set (EFE).- O primeiro-ministro do Kosovo, Agim Çeku, insiste que os albaneses proclamarão a independência da província de forma unilateral se até 10 de dezembro não terminarem as negociações sobre o seu estatuto, sejam quais forem as conseqüências da decisão.
A imprensa de Pristina cita hoje declarações de Çeku, afirmando estar certo de que no momento da proclamação da independência o Kosovo não estará sozinho.
"A equipe negociadora e o Parlamento deixaram claro que há uma linha vermelha. A atual fase de negociações para nós é uma fase adicional, mas também a última. Não são novas negociações. Depois dessa data estaremos determinados a proclamar a independência sem demora", afirmou.
Os líderes albano-kosovares, especialmente Çeku, têm anunciado em várias ocasiões que proclamariam de forma unilateral a independência do Kosovo se não conseguirem que ela seja aprovada antes do fim do ano.
Um novo ciclo de negociações sobre o futuro estatuto do Kosovo, com mediação dos Estados Unidos, União Européia e Rússia, começou no mês passado. Foi o passo seguinte ao fracasso na tentativa de aprovar no Conselho de Segurança da ONU um plano de independência tutelada para a província.
Os albaneses, que são 90% dos cerca de 2 milhões de habitantes do Kosovo, reivindicam a soberania como a única solução. Mas a Sérvia Belgrado se opõe categoricamente à porposta e oferece à província um regime de autonomia.
EUA, UE e Rússia devem apresentar até 10 de dezembro ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, um relatório sobre as negociações.
Washington considera essa data o fim do processo e espera que imediatamente depois seja definido o estatuto. Mas Moscou e Belgrado insistem que o dia 10 de dezembro não marca necessariamente o encerramento das negociações.
A Sérvia critica o anúncio dos EUA de que seria preciso aplicar o plano de independência tutelada se dentro desse prazo não houver um acordo entre as partes. Para o Governo sérvio, a posição significa um apoio direto aos albano-kosovares em sua intenção de proclamar a soberania de forma unilateral e uma "ameaça" ao direito internacional.
Em Belgrado, o ministro para o Kosovo, Slobodan Samardzic, criticou as declarações de Çeku como "um menosprezo dos esforços da comunidade internacional para chegar a uma solução de compromisso de um assunto tão difícil", e pediu uma reação das grandes potências.
O próximo encontro dos negociadores sérvios e albaneses com os mediadores será nos dias 12 e 13, em Londres.
A imprensa de Pristina cita hoje declarações de Çeku, afirmando estar certo de que no momento da proclamação da independência o Kosovo não estará sozinho.
"A equipe negociadora e o Parlamento deixaram claro que há uma linha vermelha. A atual fase de negociações para nós é uma fase adicional, mas também a última. Não são novas negociações. Depois dessa data estaremos determinados a proclamar a independência sem demora", afirmou.
Os líderes albano-kosovares, especialmente Çeku, têm anunciado em várias ocasiões que proclamariam de forma unilateral a independência do Kosovo se não conseguirem que ela seja aprovada antes do fim do ano.
Um novo ciclo de negociações sobre o futuro estatuto do Kosovo, com mediação dos Estados Unidos, União Européia e Rússia, começou no mês passado. Foi o passo seguinte ao fracasso na tentativa de aprovar no Conselho de Segurança da ONU um plano de independência tutelada para a província.
Os albaneses, que são 90% dos cerca de 2 milhões de habitantes do Kosovo, reivindicam a soberania como a única solução. Mas a Sérvia Belgrado se opõe categoricamente à porposta e oferece à província um regime de autonomia.
EUA, UE e Rússia devem apresentar até 10 de dezembro ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, um relatório sobre as negociações.
Washington considera essa data o fim do processo e espera que imediatamente depois seja definido o estatuto. Mas Moscou e Belgrado insistem que o dia 10 de dezembro não marca necessariamente o encerramento das negociações.
A Sérvia critica o anúncio dos EUA de que seria preciso aplicar o plano de independência tutelada se dentro desse prazo não houver um acordo entre as partes. Para o Governo sérvio, a posição significa um apoio direto aos albano-kosovares em sua intenção de proclamar a soberania de forma unilateral e uma "ameaça" ao direito internacional.
Em Belgrado, o ministro para o Kosovo, Slobodan Samardzic, criticou as declarações de Çeku como "um menosprezo dos esforços da comunidade internacional para chegar a uma solução de compromisso de um assunto tão difícil", e pediu uma reação das grandes potências.
O próximo encontro dos negociadores sérvios e albaneses com os mediadores será nos dias 12 e 13, em Londres.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/207048/visualizar/
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