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Pilotos da TAM não puderam evitar acidente, diz Maia
Após oito simulações de possíveis acidentes com Airbus A320 realizadas hoje, o relator da CPI do Apagão Aéreo na Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), e o coronel Antônio Junqueira, consultor em segurança de vôo, chegaram à conclusão que os pilotos do vôo 3054 nada puderam fazer para evitar o maior acidente aéreo do País, que deixou 199 mortos no dia 17 julho. “Depois que o avião colocou as rodas no chão do Aeroporto de Congonhas, eles não tinham mais nada o que pudessem fazer”, afirmou Maia ao sair da South America Flight Training, em Guarulhos, na Grande São Paulo, onde foram feitas as simulações.
Segundo o coronel, que já trabalhou no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e foi contratado pela Câmara para acompanhar a investigação do ponto de vista técnico, foram testadas várias posições de manetes. Um dos testes tomou por base a leitura das caixas-pretas do avião acidentado - com o manete esquerdo em auto reverso e o outro na posição climbing (o primeiro estágio de aceleração). Os pilotos do simulador também não conseguiram parar o avião. “A gente sente nitidamente o desespero. Eu fiquei bastante emocionado como piloto”, disse o coronel, que pediu para interromper a simulação antes da colisão virtual com o prédio da TAM Express.
Nessa situação, segundo Junqueira, nem que os pilotos tivessem identificado um “possível esquecimento de manete à frente” e tentassem retardá-la não haveria tempo de voltar a aeronave para a pista e pará-la nos limites seguros. A única possibilidade prevista pelo coronel para evitar o choque seria se, imediatamente após o toque do avião no chão, os pilotos tivessem cortado o motor. “Mas eles tinham de estar preparados para isso”, considerou.
Possibilidades
Outras possibilidades que poderiam levar àquele desfecho foram testadas, como deixar o manete esquerdo na posição idle (ponto morto) ou na posição climbing, para verificar se interferiria no resultado. A conclusão foi que os dados da caixa-preta do Airbus coincidem com os da simulação. “Pelo aparelho, a gente chegou à conclusão que se tivesse ocorrido uma falha nos manetes durante o vôo a situação de pouso não teria ocorrido da forma como foi no dia do acidente”, explicou o deputado Maia.
Segundo o coronel, que já trabalhou no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e foi contratado pela Câmara para acompanhar a investigação do ponto de vista técnico, foram testadas várias posições de manetes. Um dos testes tomou por base a leitura das caixas-pretas do avião acidentado - com o manete esquerdo em auto reverso e o outro na posição climbing (o primeiro estágio de aceleração). Os pilotos do simulador também não conseguiram parar o avião. “A gente sente nitidamente o desespero. Eu fiquei bastante emocionado como piloto”, disse o coronel, que pediu para interromper a simulação antes da colisão virtual com o prédio da TAM Express.
Nessa situação, segundo Junqueira, nem que os pilotos tivessem identificado um “possível esquecimento de manete à frente” e tentassem retardá-la não haveria tempo de voltar a aeronave para a pista e pará-la nos limites seguros. A única possibilidade prevista pelo coronel para evitar o choque seria se, imediatamente após o toque do avião no chão, os pilotos tivessem cortado o motor. “Mas eles tinham de estar preparados para isso”, considerou.
Possibilidades
Outras possibilidades que poderiam levar àquele desfecho foram testadas, como deixar o manete esquerdo na posição idle (ponto morto) ou na posição climbing, para verificar se interferiria no resultado. A conclusão foi que os dados da caixa-preta do Airbus coincidem com os da simulação. “Pelo aparelho, a gente chegou à conclusão que se tivesse ocorrido uma falha nos manetes durante o vôo a situação de pouso não teria ocorrido da forma como foi no dia do acidente”, explicou o deputado Maia.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/207064/visualizar/
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