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Luciano Corrêa curte o momento de glória como campeão
EMOÇÃO - Título de campeão mundial rendeu vários cumprimentos para Luciano Corrêa
RIO - Com um sorriso largo, apesar de ter dormido apenas quatro horas, Luciano Corrêa acordou nesta sexta-feira como campeão mundial dos meio-pesados. E dedicou o título obtido no tatame da Arena Olímpica do Rio, na noite de quinta, à sua namorada, Sara Azaline, morta em 2005.
"Sinto sua presença e sua força. Sei que onde ela estiver, estará orgulhosa de mim", disse o judoca brasileiro, de 24 anos, que admitiu ainda ter falhas, que pretende corrigir. "Mas não irei revelar quais são."
Nesta sexta, Luciano passou o dia recebendo os cumprimentos pelo título e torcendo pelos demais judocas brasileiros na disputa do Campeonato Mundial. E, apesar do assédio na Arena Olímpica do Rio, ele encontrou tempo para falar de seus planos para o futuro. "Depois de duas semanas de descanso, reiniciarei o treinamento para buscar a vaga olímpica", avisou.
Com o título mundial, Luciano garantiu a vaga olímpica para o Brasil em sua categoria. Mas ele ainda não sabe se irá aos Jogos de Pequim, no ano que vem, pois ainda terá de enfrentar uma seletiva. De qualquer maneira, com a medalha de ouro no peito, ganhou a confiança para superar qualquer outro desafio que tiver pela frente.
Em entrevista para o Estadão, Luciano contou um pouco sobre seu passado de luta, seu presente de glória e seu futuro de esperança.
Estadão - Conseguiu descansar após a conquista do ouro?
Luciano Corrêa - Um pouco. Dormi quatro horas, mas fica muito difícil controlar a ansiedade.
Estadão - O que o campeão mundial dos meio-pesados precisa melhorar para se manter em primeiro?
Luciano - Muita coisa. Agora serei o adversário a ser batido. Cometi alguns erros neste Mundial. Vamos analisar todos e procurar melhorar.
Estadão - E quais foram estes erros?
Luciano - Vários. Mas não vou revelar quais são.
Estadão - Como é ser medalha de ouro no Mundial e não ter a vaga garantida para a Olimpíada?
Luciano - O nosso regulamento é dessa forma e já sabíamos disto antes de lutar. Então, o que temos de fazer é aguardar e esperar pela seletiva.
Estadão - Quais serão seus rivais para chegar a Pequim?
Luciano - Mário Sabino, Leandro Leite e Alex Aguiar. Todos são muito fortes e deverei estar em forma para enfrentá-los.
Estadão - Você espera ter a ajuda de patrocinadores?
Luciano - Tenho o patrocínio da Belodente (empresa odontológica) e do Minas Tênis Clube, mas é evidente que espero mais alguma coisa.
Estadão - O que pensa fazer após o judô?
Luciano - Sou formado em Administração de Marketing Esportivo. Ainda não tenho nada projetado, mas irei trabalhar com marketing no esporte, no judô.
Estadão - Em 2005, você teve de superar a morte de sua namorada. Pensou nela na hora do título?
Luciano - Ela morreu logo depois de eu ter ganho a medalha de bronze no Mundial do Cairo (no Egito, em 2005). Festejamos muito e depois tudo aquilo aconteceu. Mas sei que onde ela estiver, está feliz. Sinto sua força e sua presença. O título é dela.
"Sinto sua presença e sua força. Sei que onde ela estiver, estará orgulhosa de mim", disse o judoca brasileiro, de 24 anos, que admitiu ainda ter falhas, que pretende corrigir. "Mas não irei revelar quais são."
Nesta sexta, Luciano passou o dia recebendo os cumprimentos pelo título e torcendo pelos demais judocas brasileiros na disputa do Campeonato Mundial. E, apesar do assédio na Arena Olímpica do Rio, ele encontrou tempo para falar de seus planos para o futuro. "Depois de duas semanas de descanso, reiniciarei o treinamento para buscar a vaga olímpica", avisou.
Com o título mundial, Luciano garantiu a vaga olímpica para o Brasil em sua categoria. Mas ele ainda não sabe se irá aos Jogos de Pequim, no ano que vem, pois ainda terá de enfrentar uma seletiva. De qualquer maneira, com a medalha de ouro no peito, ganhou a confiança para superar qualquer outro desafio que tiver pela frente.
Em entrevista para o Estadão, Luciano contou um pouco sobre seu passado de luta, seu presente de glória e seu futuro de esperança.
Estadão - Conseguiu descansar após a conquista do ouro?
Luciano Corrêa - Um pouco. Dormi quatro horas, mas fica muito difícil controlar a ansiedade.
Estadão - O que o campeão mundial dos meio-pesados precisa melhorar para se manter em primeiro?
Luciano - Muita coisa. Agora serei o adversário a ser batido. Cometi alguns erros neste Mundial. Vamos analisar todos e procurar melhorar.
Estadão - E quais foram estes erros?
Luciano - Vários. Mas não vou revelar quais são.
Estadão - Como é ser medalha de ouro no Mundial e não ter a vaga garantida para a Olimpíada?
Luciano - O nosso regulamento é dessa forma e já sabíamos disto antes de lutar. Então, o que temos de fazer é aguardar e esperar pela seletiva.
Estadão - Quais serão seus rivais para chegar a Pequim?
Luciano - Mário Sabino, Leandro Leite e Alex Aguiar. Todos são muito fortes e deverei estar em forma para enfrentá-los.
Estadão - Você espera ter a ajuda de patrocinadores?
Luciano - Tenho o patrocínio da Belodente (empresa odontológica) e do Minas Tênis Clube, mas é evidente que espero mais alguma coisa.
Estadão - O que pensa fazer após o judô?
Luciano - Sou formado em Administração de Marketing Esportivo. Ainda não tenho nada projetado, mas irei trabalhar com marketing no esporte, no judô.
Estadão - Em 2005, você teve de superar a morte de sua namorada. Pensou nela na hora do título?
Luciano - Ela morreu logo depois de eu ter ganho a medalha de bronze no Mundial do Cairo (no Egito, em 2005). Festejamos muito e depois tudo aquilo aconteceu. Mas sei que onde ela estiver, está feliz. Sinto sua força e sua presença. O título é dela.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/207067/visualizar/
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