IBGE: 5,1 mi de crianças e jovens trabalhavam em 2006
Esses trabalhadores de 5 a 17 anos tinham, segundo a Pnad, origem em domicílios cujo rendimento médio per capita estava em torno de R$ 280. Em média, essas crianças estavam sujeitas a uma carga horária semanal de 20 horas de trabalho e mais da metade delas (59,1%) residiam em áreas urbanas, enquanto 41,4% estavam em atividades agrícolas. Além disso, 94,5% eram alfabetizados e 36,1% eram não remunerados.
A Pnad revelou também a evolução temporal do trabalho infantil mostrando que, em 11 anos, a proporção de crianças e adolescentes que estavam trabalhando, em relação à população dessa faixa etária (nível de ocupação) "caiu consideravelmente", passando de 18,7% em 1995 para 11,1% em 2006. Neste caso, o nível é considerado de 11,1% (e não 11,5%, o nível de ocupação oficial dessa faixa etária em 2006) porque o indicador foi "harmonizado" para comparação com 1995, já que naquele ano a Pnad não incluía a zona rural da região Norte do País e esta foi retirada do cálculo de 2006, para o efeito de comparação.
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