Oito meses depois, polícia continua sem pistas sobre piloto desaparecido
Nesta sexta-feira, dia 14 de setembro, completa oito meses do desaparecimento do piloto Cléverson de Souza. Ele estava em um avião monomotor Embraer modelo 710 e decolou do Aeródromo de Tangará da Serra com destino a Sinop no dia 14 de janeiro. No entanto, Cléverson não chegou a Sinop e o avião desapareceu. Até hoje a polícia não tem pistas do que aconteceu com o piloto.
O delegado Richard Damasceno, de Sinop, é o responsável pelo caso. Ele disse à reportagem do site da TV Centro América que identificou, por meio da quebra do sigilo telefônico do piloto, algumas pessoas que teriam conversado por telefone com Cléverson um dia antes do desaparecimento dele. Damasceno ainda aguarda que cartas precatórias encaminhadas a essas pessoas sejam respondidas e encaminhadas de volta à Delegacia em Sinop, já que essas pessoas morariam em outros Estados. "São quatro ou cinco pessoas. Ainda estamos aguardando essas cartas precatórias", disse o delegado. A intenção é saber que tipo de conversa essas pessoas tiveram com o piloto.
O inquérito sobre o desaparecimento do piloto foi encaminhado ao Fórum da cidade, que deu mais prazo para que a polícia conclua o caso. No entanto o delegado reconhece que o desaparecimento de Cléverson está longe de ser solucionado por falta de pistas. As duas hipóteses com que a polícia trabalha são de seqüestro e de acidente. A hipótese de acidente é a mais aceitável pela polícia, analisando a possibilidade de que o piloto tenha decolado em outra direção, que não Tangará/Sinop.
Na época do acidente, a Aeronáutica foi acionada e fez uma série de buscas pela região na tentativa de encontrar o piloto e a aeronave. Se houve um acidente, a polícia crê que será difícil localizar a aeronave.
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