Indiciada grávida baleada como suspeita de assalto
A confirmação da suspeita depende de perícias em uma fita cassete, que teria sido gravada por Luiz Carlos Cândido, foragido e que é um dos acusados do roubo. A fita foi apresentada à polícia pelo advogado José Carlos Veiga, que defende Sidimar Tiago Oliveira, acusado de ter dado o tiro. Ele se entregou à Justiça na semana passada. O outro acusado é Márcio Leandro Rezende, que também está foragido. Segundo Recalcatti, o Instituto de Criminalística do Paraná está examinando se não houve montagem na fita e fazendo a degravação oficial. Depois, deve ser enviada para um instituto fora do Paraná para confrontação de vozes.
No entanto, a partir de uma degravação feita pelo próprio delegado, ele encontrou indícios de culpabilidade. "Ela passa de vítima a ré, agora já está indiciada", acentuou Recalcatti. Se comprovada a autenticidade da fita, o delegado não descarta um pedido de prisão. Posteriormente, a aceitação da fita como prova dependerá do Ministério Público e da Justiça.
Segundo Veiga, a gravação foi divulgada agora porque esperavam que ela levasse a gravidez até o final. Havia muito risco, já que a bala continuava alojada no abdome. O parto foi feito no dia 20 de agosto e a criança nasceu saudável. Patrícia disse apenas que considera um "absurdo" a acusação que está sendo feita contra ela. "A única coisa que tenho a dizer é que todos os esclarecimentos que eu tenho que dar eu já disse para as autoridades policiais", desconversou. "Eu vou explicar isso à polícia. Não tenho nada a declarar a vocês." Ela negou participação no crime.
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