Incêndio destruiu 19% da área do Parque Nacional de Chapadas
Hoje (13), dois dias depois da extinção do último foco de incêndio que destruiu 16,547 mil hectares do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, o Ibama divulgou os dados oficiais da operação, considerada de “grande magnitude” pelos bombeiros. Foram 19 dias de combate ao fogo, 380 pessoas envolvidas e um gasto de R$ 520 mil dividido entre Estado (R$ 300 mil) e Ibama (R$220 mil).
Em entrevista coletiva, Rodrigo Falleiro, coordenador do Prevfogo, afirmou que a situação ainda é considerada crítica. “O fogo está controlado. Mas está num processo de extinção. Estamos em alerta”.
O período crítico (de 15 de junho a 15 de setembro) determinado por lei que proíbe queimadas durante três meses e teoricamente terminaria no sábado foi adiado para o dia 25. “Dependendo de como estiver o clima, poderá ser adiado novamente. A previsão de chuva aqui em Mato Grosso é só para o dia 18”, disse o secretário de Meio Ambiente, Luis Henrique Daldegan.
As causas do incêndio ainda estão sendo estudadas. O prejuízo ambiental não foi calculado. “Pode ter sido um incêndio criminoso. Nenhuma possibilidade pode ser descartada”, explicou Paulo Fernando Maier, superintendente do Ibama em Mato Grosso.
Segundo os dados, 6.137 hectares foram queimados dentro do parque. O equivalente a 19% da área. Outros 10.410 hectares foram destruídos do lado de fora. O Morro do São Gerônimo foi a área mais afetada, seguido da Serra Quebra Gamela, os córregos do Coxipó e Aricá, o platô próximo as cachoeiras e uma parte do vale do Véu da Noiva.
O parque foi reaberto para visitações hoje pela manhã. O monitoramento está mais intenso e não existem áreas restritas.
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