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Operação Mamangava se mostra eficiente na primeira semana
Oito pessoas foram presas somente na primeira semana da operação Mamangava, que teve como palco o noroeste do Mato Grosso.
Desenvolvida pelo Ibama, usufruindo de uma parceria com o Exército Brasileiro e a Policia Rodoviária Federal e tendo como objetivo coibir práticas ambientais ilícitas, a operação Mamangava se mostra eficiente com os seus primeiros resultados.
Além de apreender três caminhões transportando madeira ilegal, um trator de grande porte utilizado na extração vegetal, 15 motosserras e dez espingardas de diversos calibres, os fiscais do Ibama encontraram duas esplanadas com madeira que já havia sido derrubada, pronta para ser transportada e ainda três filhotes de papagaio que, conforme o coordenador de fiscalização do Ibama Leslie Tavares, seriam usados para tráfico de animais.
Já foram realizadas fiscalizações em polígonos de desmatamento e extração ilegal de madeira em Nova Bandeirantes, Apiacás e Juara, em todos locais notando-se ligação dos problemas de “grilagem de terras” a crimes e infrações ambientais.
Dentre os presos está o madeireiro Isaias Gonçalves, 33 anos, que foi detido, mas já foi liberado. Ele foi preso por posse ilegal de arma e, segundo Tavares, é suspeito de ser responsável pela contratação de peões para extração ilegal na terra dos índio kaiabys, além de ser proprietário de maquinários e caminhões também apreendidos na operação.
A operação recebe reforços de fiscais e policias, e seus objetivos estão cada vez mais perto de ser cumpridos. A prioridade é impedir que haja mais desmatamento, sendo Extração considerada também como furto de madeira. O que está acontecendo na área, além de desmatamento, é roubo.
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