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Quinta - 09 de Maio de 2013 às 06:42
Por: ALECY ALVES

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A família do professor universitário Dario Luis Scherner e do adolescente Pedro César Scherner pede que o acusado de matá-los enfrente o júri popular. Eles estão reunindo assinaturas em um abaixo-assinado denominado: Crime da Casa da Suspensão “julgamento já!”. 

 
 
O documento-eletrônico foi disponibilizado na internet na noite de anteontem. A filha do professor, advogada Giovana César Scherner, é responsável pela medida. 

 
 
Ela apresenta um relato resumido do crime e pede o apoio da sociedade ao pedido de urgência no agendamento do júri popular do assassino, o empresário Francisco de Assis Vieira Lucena. 

 
 
Giovana explica que o criminoso está preso desde outubro de 2008, data em que foi capturado na cidade de Osasco, São Paulo, onde vivia com identidade falsa. 

 
 
Desde então, Lucena vem tentando recuperar a liberdade e desqualificar o crime. Ele já ingressou com pelo menos sete pedidos de habeas corpus, recursos que lhe asseguraria a soltura, mas perdeu todos. 

 
 
Lucena também entrou com um recurso especial no Superior Tribunal de Justiça (STJ) reivindicando a desqualificação do crime de homicídio duplamente qualificado, como responde, para homicídio duplo simples. O pedido foi julgado improcedente. 

 
 
Com a derrota no STJ, chegou ao fim as medidas cabíveis para o adiamento do júri. 

 
 
Mesmo com o desfecho, o processo tem muito a tramitar antes de entrar na pauta do Tribunal do Júri de Mato Grosso. 

 
 
Precisa, por exemplo, voltar ao Tribunal de Justiça, por onde chegou ao STJ, de onde seguirá para a 12ª Vara Criminal de Cuiabá e somente depois, o acusado enfrenta o banco dos réus. 

 
 
O promotor criminal que há décadas atua no Tribunal do Júri em Cuiabá, João Augusto Veras Gadelha, considera possível a inclusão do julgamento de Francisco Lucena na pauta deste ano. Ele diz que assim que o processo retornar ao fórum poderá pedir a tramitação em regime de urgência. 

 
 
Giovana explicação que o abaixo-assinado não é uma forma de pressão à Justiça, mas uma maneira de finalizar um ciclo de dor e sofrimento, que parece interminável para a família. “Minha mãe está doente, e nós, os filhos, estamos esgotados”, desabafa. 

 
 
A prisão por si só, assinala ela, não afasta a sensação de impunidade. O julgamento, entende Giovana, pode trazer o sentimento de que os direitos foram assegurados. A condenação também traria mais conforto aos parentes da vítima, além de, na opinião da filha da vítima, mostrar que a Justiça cumpre o seu papel. 

 
 
O abaixo-assinado pode de acessado no site: 
 
 
www.peticaopública.com.br. 





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