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TJ não quer que Thales vá a júri popular
O advogado dos estudantes Felipe Siqueira Cunha de Souza e Diego Modanez, este último morto em 2004 em Bertioga (a 92 km de São Paulo), informou que o Tribunal de Justiça de São Paulo negou pedido de suspensão do julgamento criminal do promotor Thales Ferri Schoeld pelo Órgão Especial do TJ.
Segundo o advogado Pedro Lazarini Neto, o pedido de suspensão do julgamento foi encaminhado na semana passada ao relator, que indeferiu o pedido. A defesa decidiu solicitar a suspensão do julgamento do promotor no TJ após a decisão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), tomada no dia 3. O órgão federal decidiu afastar temporariamente o promotor Thales de suas funções e suspender o processo administrativo contra ele.
O advogado dos estudantes considerou “bastante inapropriada” a decisão do TJ-SP de negar o pedido de suspensão do julgamento criminal. “Entramos com recurso baseados na decisão do CNMP. Já que o processo administrativo do caso agora corre lá. Nos pareceu um critério razoável que o (processo) criminal fosse suspenso até a decisão do conselho”, disse Lazarini. Para ele, se o CNMP decidir pela suspensão definitiva de Thales, ele não terá direito a foro privilegiado, e o julgamento pelo TJ não vai adiantar de nada. “Por que passar por dois julgamentos?”
Os advogados de acusação do promotor não querem que Thales seja julgado pelo TJ por que assim ele teria foro privilegiado. O objetivo deles é que o promotor seja expulso do MP e julgado como um cidadão comum, indo a júri popular.
Lazarini Neto informou que irá entrar com recurso junto ao TJ-SP até a sexta-feira (14). “Vamos entrar com recurso no próprio TJ, e depois vamos até o Supremo Tribunal Federal enquanto não suspenderem esse julgamento”, afirmou.
O TJ-SP confirmou que o processo foi indeferido na quinta-feira (6) pelo desembargador José Geraldo Barreto Fonseca.
Crime
Em 30 de dezembro de 2004, o promotor Thales Ferri Schoeld saiu de uma festa na Riviera de São Lourenço acompanhado da namorada, Mariana Ozores Bartoletti, quando passou por quatro jovens, entre eles Felipe e Diego. Segundo o promotor alegou na época, um dos jovens teria mexido com sua namorada. Uma discussão começou e o promotor teria sacada uma pistola Taurus, calibre 380, e disparado 12 tiros contra o grupo. Atingidos, Diego morreu e Felipe ficou ferido. A defesa do promotor alega que ele disparou em legítima defesa, por se sentir acuado pelos jovens que o provocavam.
Segundo o advogado Pedro Lazarini Neto, o pedido de suspensão do julgamento foi encaminhado na semana passada ao relator, que indeferiu o pedido. A defesa decidiu solicitar a suspensão do julgamento do promotor no TJ após a decisão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), tomada no dia 3. O órgão federal decidiu afastar temporariamente o promotor Thales de suas funções e suspender o processo administrativo contra ele.
O advogado dos estudantes considerou “bastante inapropriada” a decisão do TJ-SP de negar o pedido de suspensão do julgamento criminal. “Entramos com recurso baseados na decisão do CNMP. Já que o processo administrativo do caso agora corre lá. Nos pareceu um critério razoável que o (processo) criminal fosse suspenso até a decisão do conselho”, disse Lazarini. Para ele, se o CNMP decidir pela suspensão definitiva de Thales, ele não terá direito a foro privilegiado, e o julgamento pelo TJ não vai adiantar de nada. “Por que passar por dois julgamentos?”
Os advogados de acusação do promotor não querem que Thales seja julgado pelo TJ por que assim ele teria foro privilegiado. O objetivo deles é que o promotor seja expulso do MP e julgado como um cidadão comum, indo a júri popular.
Lazarini Neto informou que irá entrar com recurso junto ao TJ-SP até a sexta-feira (14). “Vamos entrar com recurso no próprio TJ, e depois vamos até o Supremo Tribunal Federal enquanto não suspenderem esse julgamento”, afirmou.
O TJ-SP confirmou que o processo foi indeferido na quinta-feira (6) pelo desembargador José Geraldo Barreto Fonseca.
Crime
Em 30 de dezembro de 2004, o promotor Thales Ferri Schoeld saiu de uma festa na Riviera de São Lourenço acompanhado da namorada, Mariana Ozores Bartoletti, quando passou por quatro jovens, entre eles Felipe e Diego. Segundo o promotor alegou na época, um dos jovens teria mexido com sua namorada. Uma discussão começou e o promotor teria sacada uma pistola Taurus, calibre 380, e disparado 12 tiros contra o grupo. Atingidos, Diego morreu e Felipe ficou ferido. A defesa do promotor alega que ele disparou em legítima defesa, por se sentir acuado pelos jovens que o provocavam.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/207482/visualizar/
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