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Economia
Terça - 11 de Setembro de 2007 às 15:42

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A alta das bolsas norte-americanas e a entrada de capitais derrubaram o dólar nesta terça-feira (11), e a moeda norte-americana voltou a ser cotada nos níveis do começo de agosto. O dólar fechou em queda de 1,08%, cotado a R$ 1,925. Em setembro, a moeda norte-americana acumula queda de 1,94%.

Com a queda desta sessão, o dólar fechou no menor patamar desde 9 de agosto, antes do pico da turbulência nos mercados internacionais que levou a cotação do dólar acima de R$ 2,10 na metade do mês passado.

O mercado de câmbio recebeu nesta terça-feira o sinal verde de Wall Street, que operou em alta desde o começo do pregão em meio ao aumento das apostas por um corte do juro dos Estados Unidos na reunião de 18 de setembro do Federal Reserve, o banco central norte-americano.

O impulso externo reforçou a tendência de desvalorização do dólar em meio ao contínuo fluxo cambial do país. A entrada de moeda, trazida principalmente pelos exportadores, já fez a divisa cair quase 10% em 2007.

Brasil lucra com turbulência

O mercado foi surpreendido nesta terça-feira com a divulgação de que as reservas internacionais subiram mais de US$ 1 bilhão na segunda-feira. Desde que o Banco Central deixou de realizar os leilões de compra no mercado à vista, há um mês, as reservas vinham exibindo pequenas oscilações em torno de US$ 160 bilhões.

A autoridade monetária, que não costuma comentar sua atuação no mercado, explicou que o aumento ocorreu por causa da valorização dos títulos do Tesouro norte-americano. Na sexta-feira, o preço dos papéis teve uma forte alta ao mesmo tempo em que despencavam as ações em todo o mundo.

Temores

A turbulência de 7 de setembro, que também derrubou a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) na volta do feriado, começou com a divulgação de que a economia dos Estados Unidos teve em agosto a primeira redução do emprego em quatro anos.

Isso disparou temores de recessão na maior economia do mundo e provocou uma corrida para ativos mais seguros, como os Treasuries. Além disso, o rendimento desses títulos desabou com o aumento das apostas por um corte do juro nos Estados Unidos. Como o rendimento se move em direção oposta ao preço desses papéis, os títulos tiveram uma valorização expressiva.





Fonte: Reuters

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