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Terça - 11 de Setembro de 2007 às 10:40

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O episódio com Bebel não significa absolutamente nada pra Antenor.

Talvez até contribua pra afundá-lo ainda mais na depressão e na solidão que amarga desde as brigas com Lúcia e Daniel.

Quando isso acontece, Paraty é um santo remédio.

A paz daquela casa, o sol, o mar, as lembranças, a lentidão como a vida passa ali, ao contrário do caos da cidade – tudo isso funciona como um elixir revigorante para ele.

E por que não, também as conversas com o bom Nereu? O pai de Daniel é uma pessoa simples, mas sábia.

E é com essa sabedoria falsamente ingênua, de quem vê a vida pelo lado bom e verdadeiro, que Nereu abre os olhos de Antenor pra um fato incontestável: Daniel não deixou de gostar dele.

Está magoado, mas ainda gosta dele – como de um pai.

Será mesmo O encontro Instigado pelo conselho do sábio de Paraty, Antenor bate um telefone pra Daniel e tenta marcar uma conversa.

Daniel hesita, mas aceita – em sua casa, às seis horas daquele mesmo dia.

Antenor se acende, o peito renovado de esperanças.

Imediatamente, pede que lhe preparem o helicóptero, mas o tempo feio – chove muito em Paraty – não permite decolagens.

Antenor não conversa.

Pega o primeiro carro e chispa pra o Rio.

Mas, na correria, se esquece de levar os documentos e o celular.

O policial

Preso num engarrafamento monstro, devido à queda de uma barreira, Antenor descobre que pode prosseguir por uma estrada vicinal, ainda que não seja lá uma opção muito segura.

Ansioso, ele não pensa duas vezes – vai. Mas no meio do caminho, encontra a estradinha também obstruída, desta vez por uma árvore.

Determinado, Antenor salta do carro e, apesar do temporal, tenta remover o obstáculo.

Nisso, chega a patrulhinha.

O policial desce pra ajudar, mas, por qualquer motivo, desconfia da ansiedade de Antenor e pede os documentos.

É aí que Antenor se dá conta do seu esquecimento.

E agora?

A arrogância

Na falta dos documentos e no afã de resolver logo a pendenga, Antenor saca da carteira – sempre ela.

No ápice da sua arrogância, ele faz menção de que uma “cervejinha” pode muito bem resolver aquele impasse.

Pra quê! O policial se crispa com a tentativa de suborno e alça a voz: “O senhor está preso”.





Fonte: Globo.com

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