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Internacional
Terça - 11 de Setembro de 2007 às 10:36

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Osama Bin Laden não está escondido no Afeganistão, afirmou o chanceler do país na terça-feira, sexto aniversário dos atentados do 11 de setembro contra os Estados Unidos.

"Sei que ele não está no Afeganistão, mas não tenho informações sobre onde ele está", disse o chanceler Rangeen Dadfar Spanta.

"Nossa inteligência sobre as atividades da Al-Qaeda...e também as informações dos afegãos na guerra antiterror dão conta...de que ele não está no Afeganistão", afirmou Spanta.

A milícia Talibã, que na época governava o país, deu abrigo a Bin Laden e à sua rede Al-Qaeda antes de que seu regime islâmico fosse derrubado, em dezembro de 2001.

Desde então, os norte-americanos estão à caça de Bin Laden, acreditando que o homem mais procurado do mundo se encontra na inacessível e montanhosa região da fronteira afegão-paquistanesa.

"(Por causa da) inimizade entre ele e a população afegã, já que ele foi o principal criador de um regime terrorista e ditatorial contra a população do Afeganistão, é impossível que ele possa encontrar apoio entre os civis do Afeganistão", acrescentou o chanceler, para quem Bin Laden "não é importante" em comparação à meta mais ampla de destruir a rede terrorista ativa na região.

Spanta disse que gostaria de ver uma maior cooperação entre Paquistão e Afeganistão para combater o Talibã, que se reagrupou e usa cada vez mais homens-bomba contra tropas locais e estrangeiras.

No domingo, a Organização das Nações Unidas (ONU) disse que o Afeganistão deve bater em 2007 um recorde de atentados suicidas, sendo muitos deles cometidos por afegãos recrutados em madrassas (seminários islâmicos) no vizinho Paquistão.

Em 2006, 305 pessoas foram mortas em ataques suicidas no Afeganistão.

"Eu gostaria de mais cooperação, e acho que estamos na direção certa", disse Spanta, que pediu mais apoio de países muçulmanos à segurança e reconstrução do Afeganistão.

Mais de 7 mil pessoas foram mortas desde o começo de 2006 numa onda de confrontos quase diários entre o Talibã e as forças locais e estrangeiras, além de emboscadas e atentados suicidas.





Fonte: Reuters

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