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Investimentos colocam Diamantino no eixo de desenvolvimento de MT
Diamantino, MT - As políticas públicas adotadas pelo Governo do Estado para incentivar e atrair novos empreendimentos estão colaborando para consolidar o processo de transformação vivido em Mato Grosso nos últimos anos no setor agrícola e pecuária, mudando o perfil de um estado que passa a ser apenas produtor de matéria-prima, para a industrialização de seus produtos. Programas públicos como o de incentivo a empreendimentos comerciais e industriais – Prodeic – gerido pela Secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia, estão possibilitando que grandes empresas se instalem no estado atraídas não apenas pelos incentivos, mas pela oportunidade de agregar em uma mesma região matéria-prima e rotas estratégicas de escoamento da produção.
Um dos exemplos que acaba de ser anunciado no Estado é o investimento que o grupo Bertin, com atuação nas áreas agroindustrial, de infra-estrutura e energia, anunciou nesta segunda-feira (10.09) em Diamantino (208 km a Médio-norte de Cuiabá). A construção de um complexo industrial que envolve um abatedouro de bovinos, uma usina de biodiesel e uma indústria de couro agrega em uma mesma região diferentes segmentos da cadeia da pecuária, representa um investimento de R$ 230 milhões e geração de até 3,6 mil empregos diretos, o que colabora para o fortalecimento e revitalização da economia na região.
A opção da empresa por Diamantino, o segundo município mais antigo do Estado, se deve a dois focos principais – agregar diferentes produtos da cadeia pecuária e aproveitar a localização estratégica do município, próximo das duas principais rodovias federais que cortam Mato Grosso – BRs 364 e 163. “Com a instalação dos empreendimentos aqui na região, o grupo vai promover a integração da cadeia produtiva da pecuária de corte com a agricultura agregando valores a cada bovino abatido, uma vez que vamos aproveitar tudo, desde a carne até o sebo bovino, integrando diferentes produções”, afirmou o diretor do grupo Bertin, Evandro Miesse.
O protocolo de intenções foi assinado pelo governador Blairo Maggi, os diretores do grupo, Reinaldo e Fernando Bertin, o prefeito do município, Francisco Mendes, secretário adjunto da Sicme, Manoel Rodrigues Palma, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes e o ministro do STF, Gilmar Mendes.
IMPULSO E RECUPERAÇÃO ECONÔMICA
Município que teve seu auge de produção diamantífera e aurífera no século 19, Diamantino ocupou lugar de destaque na economia da ainda província de Mato Grosso. Depois, foi a vez da produção de borracha, ainda no mesmo século, que elevou o orçamento da cidade e deu destaque econômico, porém, a queda na valorização do produto no comércio internacional deixou o município em situação crítica. Somente na década de 70, com os programas de colonização implantados pelo Governo Federal é que Diamantino passou a experimentar o desenvolvimento de atividades agrícolas no Cerrado, e ainda, a produção pecuária. Contudo, a sombra do garimpo ainda permaneceu por muito tempo na região, que tem outros municípios oriundos da atividade, como Alto Paraguai, Nortelândia, Arenápolis e Nova Marilândia, o que deixou as cidades fora dos eixos de desenvolvimento ocorridos em Mato Grosso.
No sentido de atrair a vinda de novos empreendimentos ao Estado, que colaborem na transformação do perfil econômico, a instalação do grupo Bertin na região é considerada pelas administrações municipal e estadual o impulso necessário para revitalizar e estimular a economia da região, como assinalou o prefeito Chico Mendes. “A espera foi de muitos anos para que Diamantino possa voltar a experimentar um novo impulso na economia. A concretização desse projeto vai estimular que aqui nasceu, quem escolheu a cidade para viver, quem se interessa em participar de um novo momento”, disse o prefeito.
O senador Jonas Pinheiro foi enfático ao afirmar que os novos investimentos vão ajudar a resgatar o que já representou Diamantino na economia mato-grossense. “A história do município recebe uma revitalização, pois com esse investimento muitos outros virão para essa região”, destacou. ESTADO INDUSTRIALIZADO
A instalação do grupo Bertin se soma a outros investimentos em andamento na região Médio-norte e Norte como a expectativa da chegada da Perdigão, em Nova Mutum, da presença da concorrente Sadia com sua linha de assados e alimentos pré-preparados e do novo sonho do brasileiro de produzir em Mato Grosso a energia do etanol e do biodiesel, que representa um dos tripés de investimento do grupo Bertin com a indústria de processamento do combustível a base de sebo bovino.
A ampliação das atividades do grupo Bertin em Mato Grosso encontrou nas políticas públicas do Estado o impulso necessário para a consolidação dos investimentos. Na avaliação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, natural de Diamantino e um dos incentivadores no processo, a chegada da empresa na região representa a seriedade na condução das políticas de atração. “O Governo está trabalhando sem criar falsas expectativas, construindo o processo de transformação de forma tática”, reforçou o ministro.
A extensa produção agrícola registrada no Centro-Oeste brasileiro, em especial em Mato Grosso, traz vantagem para que grandes empresas tenham no Estado o atrativo necessário para a diversificação e agroindustrialização. “A empresa está apostando nesse potencial e no desenvolvimento de Mato Grosso, e o Governo do Estado tem feito a sua parte de forma responsável e dinâmica”, frisou o ministro Reinhold Stephanes.
Reforçando a necessidade de transformar o celeiro da produção nacional em estado capaz de processar e transformar suas matérias-primas, o governador Blairo Maggi lembrou uma vez mais a diferença que investimentos em novas empresas no estado fazem em regiões que experimentam decadência econômica. “Não apenas o valor, mas as novas oportunidades de trabalho, de colocação no mercado, de revitalização da economia é que impulsionam as regiões e trazem à população a chance de novo postos de trabalho, de geração de renda própria, sem a dependência de programas sociais. E dessa forma, Diamantino passa agora a fazer parte de um dos eixos de desenvolvimento mato-grossenses, e as políticas de incentivo são pautadas justamente para cumprir esse papel, de não concentrar os investimentos em algumas localidades”, ressaltou Maggi.
Todos esses investimentos mostram um Mato Grosso diversificado e podem contribuir para uma economia sólida, fazendo com que o Estado ocupe um lugar privilegiado no cenário econômico do país, apesar de dificuldades logísticas. “Dessa forma, estamos aos poucos construindo o sonho de fazer com que a rica produção dos campos possa ser transformada e beneficiada aqui mesmo, caminhando para um estado altamente produtivo e industrializado”, finalizou o governador.
Um dos exemplos que acaba de ser anunciado no Estado é o investimento que o grupo Bertin, com atuação nas áreas agroindustrial, de infra-estrutura e energia, anunciou nesta segunda-feira (10.09) em Diamantino (208 km a Médio-norte de Cuiabá). A construção de um complexo industrial que envolve um abatedouro de bovinos, uma usina de biodiesel e uma indústria de couro agrega em uma mesma região diferentes segmentos da cadeia da pecuária, representa um investimento de R$ 230 milhões e geração de até 3,6 mil empregos diretos, o que colabora para o fortalecimento e revitalização da economia na região.
A opção da empresa por Diamantino, o segundo município mais antigo do Estado, se deve a dois focos principais – agregar diferentes produtos da cadeia pecuária e aproveitar a localização estratégica do município, próximo das duas principais rodovias federais que cortam Mato Grosso – BRs 364 e 163. “Com a instalação dos empreendimentos aqui na região, o grupo vai promover a integração da cadeia produtiva da pecuária de corte com a agricultura agregando valores a cada bovino abatido, uma vez que vamos aproveitar tudo, desde a carne até o sebo bovino, integrando diferentes produções”, afirmou o diretor do grupo Bertin, Evandro Miesse.
O protocolo de intenções foi assinado pelo governador Blairo Maggi, os diretores do grupo, Reinaldo e Fernando Bertin, o prefeito do município, Francisco Mendes, secretário adjunto da Sicme, Manoel Rodrigues Palma, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes e o ministro do STF, Gilmar Mendes.
IMPULSO E RECUPERAÇÃO ECONÔMICA
Município que teve seu auge de produção diamantífera e aurífera no século 19, Diamantino ocupou lugar de destaque na economia da ainda província de Mato Grosso. Depois, foi a vez da produção de borracha, ainda no mesmo século, que elevou o orçamento da cidade e deu destaque econômico, porém, a queda na valorização do produto no comércio internacional deixou o município em situação crítica. Somente na década de 70, com os programas de colonização implantados pelo Governo Federal é que Diamantino passou a experimentar o desenvolvimento de atividades agrícolas no Cerrado, e ainda, a produção pecuária. Contudo, a sombra do garimpo ainda permaneceu por muito tempo na região, que tem outros municípios oriundos da atividade, como Alto Paraguai, Nortelândia, Arenápolis e Nova Marilândia, o que deixou as cidades fora dos eixos de desenvolvimento ocorridos em Mato Grosso.
No sentido de atrair a vinda de novos empreendimentos ao Estado, que colaborem na transformação do perfil econômico, a instalação do grupo Bertin na região é considerada pelas administrações municipal e estadual o impulso necessário para revitalizar e estimular a economia da região, como assinalou o prefeito Chico Mendes. “A espera foi de muitos anos para que Diamantino possa voltar a experimentar um novo impulso na economia. A concretização desse projeto vai estimular que aqui nasceu, quem escolheu a cidade para viver, quem se interessa em participar de um novo momento”, disse o prefeito.
O senador Jonas Pinheiro foi enfático ao afirmar que os novos investimentos vão ajudar a resgatar o que já representou Diamantino na economia mato-grossense. “A história do município recebe uma revitalização, pois com esse investimento muitos outros virão para essa região”, destacou. ESTADO INDUSTRIALIZADO
A instalação do grupo Bertin se soma a outros investimentos em andamento na região Médio-norte e Norte como a expectativa da chegada da Perdigão, em Nova Mutum, da presença da concorrente Sadia com sua linha de assados e alimentos pré-preparados e do novo sonho do brasileiro de produzir em Mato Grosso a energia do etanol e do biodiesel, que representa um dos tripés de investimento do grupo Bertin com a indústria de processamento do combustível a base de sebo bovino.
A ampliação das atividades do grupo Bertin em Mato Grosso encontrou nas políticas públicas do Estado o impulso necessário para a consolidação dos investimentos. Na avaliação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, natural de Diamantino e um dos incentivadores no processo, a chegada da empresa na região representa a seriedade na condução das políticas de atração. “O Governo está trabalhando sem criar falsas expectativas, construindo o processo de transformação de forma tática”, reforçou o ministro.
A extensa produção agrícola registrada no Centro-Oeste brasileiro, em especial em Mato Grosso, traz vantagem para que grandes empresas tenham no Estado o atrativo necessário para a diversificação e agroindustrialização. “A empresa está apostando nesse potencial e no desenvolvimento de Mato Grosso, e o Governo do Estado tem feito a sua parte de forma responsável e dinâmica”, frisou o ministro Reinhold Stephanes.
Reforçando a necessidade de transformar o celeiro da produção nacional em estado capaz de processar e transformar suas matérias-primas, o governador Blairo Maggi lembrou uma vez mais a diferença que investimentos em novas empresas no estado fazem em regiões que experimentam decadência econômica. “Não apenas o valor, mas as novas oportunidades de trabalho, de colocação no mercado, de revitalização da economia é que impulsionam as regiões e trazem à população a chance de novo postos de trabalho, de geração de renda própria, sem a dependência de programas sociais. E dessa forma, Diamantino passa agora a fazer parte de um dos eixos de desenvolvimento mato-grossenses, e as políticas de incentivo são pautadas justamente para cumprir esse papel, de não concentrar os investimentos em algumas localidades”, ressaltou Maggi.
Todos esses investimentos mostram um Mato Grosso diversificado e podem contribuir para uma economia sólida, fazendo com que o Estado ocupe um lugar privilegiado no cenário econômico do país, apesar de dificuldades logísticas. “Dessa forma, estamos aos poucos construindo o sonho de fazer com que a rica produção dos campos possa ser transformada e beneficiada aqui mesmo, caminhando para um estado altamente produtivo e industrializado”, finalizou o governador.
Fonte:
Secom-MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/207767/visualizar/
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