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Educação/Vestibular
Segunda - 10 de Setembro de 2007 às 08:41
Por: Sid Carneiro

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Um projeto de lei de autoria do deputado Walace Guimarães (DEM) deve proibir o uso dos chamados quadros negros nas salas de aula da rede pública de ensino de Mato Grosso. De acordo com o parlamentar, a idéia é evitar a proliferação de doenças patológicas causadas na voz dos profissionais de ensino que atuam no estado. O deputado sugeriu a troca dos quadros tradicionais por quadros brancos com a utilização de caneta marcador nas escolas públicas estaduais, municipais e privadas do estado. “O giz é causador de doenças como as patologias da voz provocadas pelo contato e absorção contínua do pó de giz, que é uma substância originaria da cal, muito prejudicial ao nosso organismo”, disse o deputado que também é médico.

Segundo ele, o óxido de cálcio popularmente conhecido como cal virgem é produzida pelo aquecimento do carbonato de cálcio que em contato com a água formam o hidróxido de cálcio, comumente conhecido como cal hidratado. Conforme o deputado, tanto a cal hidratada como a cal virgem são causticas, irritantes ao tegumento (descamações, erupções e mucosas), podendo causar várias ulcerações. Walace disse que em função disso diversos professores estão deixando as salas de aula reclamando de problemas crônicos das vias respiratórias e irritação permanente da garganta, reações alérgicas na pele e vias respiratórias. “Tem pessoas que já apresentam reação a ácaros, poeiras ou que sofram de renites. Essas são as causas freqüentes de reclamações e abandono das salas de aulas pelos professores”, disse Walace.

Ao comentar sobre os problemas, Walace apresentou dados de perícia médica indicando que significativa razão do afastamento de professores das salas de aulas se apóia nas doenças das cordas vocais provocadas pela irritação da aspiração do pó de giz.

Além disso, o laudo da perícia indica que os alunos também ficam expostos a reações alérgicas e frequentemente muitos destes reclamam da exposição ao pó de giz. “É preciso frisar que o poder público gasta vultuosos recursos com a manutenção dos profissionais que, pelos problemas do giz escolar, têm de se afastar da sala de aula e da escola.”, afirmou Walace.

Ele justificou sua iniciativa legando que, a proposição propõe a prevenção da saúde tanto dos professores, alunos e até mesmo dos demais profissionais das escolas.





Fonte: Assessoria/AL

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