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Economia
Domingo - 09 de Setembro de 2007 às 21:21

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Os trabalhadores da Volkswagen de Taubaté, no interior paulista, aprovaram hoje, em assembléia, a proposta de reajuste salarial apresentada pelas montadoras, que prevê aumento real de 2,5%, além da reposição da inflação dos últimos dos últimos 12 meses pelo INPC e um reajuste de 7,73% no piso salarial. A mesma proposta já havia sido aprovada no sábado, pelos metalúrgicos do ABC. "Foi uma negociação difícil, mas que apresentou um resultado que satisfaz a expectativa dos trabalhadores", disse Walmir Marques, o Biro Biro, presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM)e do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté.

Em São José dos Campos o Sindicato dos Metalúrgicos deverá realizar assembléias amanhã com os cerca de 8.500 trabalhadores da General Motors para colocar a proposta de reajuste salarial em votação. O sindicato pede 13,5% de reajuste, incluindo 9% de aumento real, e ameaça convocar uma greve se não for atendido. "É bem provável que a gente pare algumas empresas a partir de terça-feira", disse o diretor Vivaldo Moreira Araújo. O sindicato é ligado ao Conlutas, uma dissidência da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que negocia separado da FEM.

Para Biro Biro, a proposta do sindicato de São José dos Campos está fora da realidade. "Fizemos uma negociação de acordo com o que está ocorrendo no mercado. Não podemos vender ilusão para o trabalhador. Eles estão numa situação difícil", disse. Segundo Biro Biro, o fim do impasse com as montadoras - havia ameaça de greve dos trabalhadores da Volkswagen - abre novas perspectivas para as negociações com os ramos de autopeças e eletroeletrônicos. "Vamos nos basear nesse acordo e acredito que fecharemos a campanha salarial desse ano com absoluto sucesso", relatou.




Fonte: AE

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