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Nacional
Sexta - 07 de Setembro de 2007 às 14:38

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SÃO PAULO - Cerca de 3.500 pessoas, segundo cálculos da Polícia Militar, participam hoje da marcha do Grito dos Excluídos, promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A manifestação começou com uma missa na Catedral da Sé, às 7h, celebrada por D. Pedro Luiz Stringhini, bispo auxiliar de São Paulo, e presidente da Comissão Pastoral do Serviço, da Caridade da Justiça e da Paz da CNBB.

Aproximadamente 700 pessoas participaram da missa nesta manhã. A celebração foi encerrada com uma apresentação musical que reuniu 20 crianças de uma aldeia indígena do Jaraguá, em São Paulo. As crianças cantaram músicas em defesa da terra.

Após a missa, D. Pedro Luiz disse que o tema deste ano, contra a privatização da Vale do Rio Doce, tem o sentido simbólico porque "é muito difícil reverter a privatização". No entanto, dezenas de faixas e cartazes pedem a reestatização da empresa. O argumento é que a Vale foi vendida por um preço irrisório, na época de R$ 3 bilhões, sem consulta ao povo.

A marcha saiu da Praça da Sé e seguiu pela região central da cidade em direção ao parque da Independência, no Ipiranga, onde haverá uma manifestação de encerramento com entidades que participam do evento. Predominam na caminhada bandeiras do MST, do Movimento Negro, das Pastorais Sociais e de alguns partidos políticos, como PSOL, PSTU e o PC do B. Não há bandeiras do PT. O grupo seguiu cantando "Para não dizer que não falei das flores", de Geraldo Vandré, músicas de movimentos populares e o hino nacional.





Fonte: AE

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