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Papa homenageia em silêncio vítimas judias do nazismo
VIENA, 7 Set 2007 (AFP) - Bento XVI orou nesta sexta-feira em Viena diante do monumento às vítimas da Shoah, para homenageá-las em silêncio junto com representantes da pequena comunidade judaica da Áustria.
"É o momento de expressar nossa tristeza, nosso arrependimento e nossa amizade aos judeus", havia declarado o Papa algumas horas antes a jornalistas no avião que o trazia de Roma.
A cerimônia transcorreu na Judenplatz (Praça dos Judeus), no centro de Viena, diante do simples monumento de concreto erigido para recordar o sofrimento dos judeus deportados pelos nazistas.
O grande rabino da Áustria Paul Chaim Eisenberg e outros setes representantes da comunidade judaica estavam ao lado do Papa e pronunciaram o Kaddish, a oração dos mortos na religião judaica.
Durante o período dos nazistas, 60.000 judeus austríacos morreram e 125.000 foram forçados ao exílio.
O cardeal Christoph Sch¶nborn, arcebispo de Viena, recordou as raízes judias do cristianismo e a participação de parte de seus compatriotas nas atrocidades nazistas.
"Pedro era judeu. Os apóstolos eram judeus. Maria era judia e Jesus, seu filho e nosso Senhor, também é judeu através dela", declarou Sch¶nborn pouco antes durante uma cerimônia diante da "Coluna de Maria" na praça "Am Hof".
"Uma das tragédias desta cidade é que ela esqueceu suas raízes, chegando até a negá-las e a querer destruir esse povo, o primeiro amado por Deus", acrescentou o cardeal, referindo-se aos massacres praticados pelos nazistas.
Sobre o mesmo assunto, o presidente austríaco Heinz Fischer havia afirmado ao receber o Papa na manhã desta sexta-feira que a Áustria "deve reconhecer as horas sombrias" de sua história.
Bento XVI já havia classificado o Holocausto de "crime sem equivalente na história" durante uma visita ao campo de concentração de Auschwitz em 28 de maio de 2006.
"É o momento de expressar nossa tristeza, nosso arrependimento e nossa amizade aos judeus", havia declarado o Papa algumas horas antes a jornalistas no avião que o trazia de Roma.
A cerimônia transcorreu na Judenplatz (Praça dos Judeus), no centro de Viena, diante do simples monumento de concreto erigido para recordar o sofrimento dos judeus deportados pelos nazistas.
O grande rabino da Áustria Paul Chaim Eisenberg e outros setes representantes da comunidade judaica estavam ao lado do Papa e pronunciaram o Kaddish, a oração dos mortos na religião judaica.
Durante o período dos nazistas, 60.000 judeus austríacos morreram e 125.000 foram forçados ao exílio.
O cardeal Christoph Sch¶nborn, arcebispo de Viena, recordou as raízes judias do cristianismo e a participação de parte de seus compatriotas nas atrocidades nazistas.
"Pedro era judeu. Os apóstolos eram judeus. Maria era judia e Jesus, seu filho e nosso Senhor, também é judeu através dela", declarou Sch¶nborn pouco antes durante uma cerimônia diante da "Coluna de Maria" na praça "Am Hof".
"Uma das tragédias desta cidade é que ela esqueceu suas raízes, chegando até a negá-las e a querer destruir esse povo, o primeiro amado por Deus", acrescentou o cardeal, referindo-se aos massacres praticados pelos nazistas.
Sobre o mesmo assunto, o presidente austríaco Heinz Fischer havia afirmado ao receber o Papa na manhã desta sexta-feira que a Áustria "deve reconhecer as horas sombrias" de sua história.
Bento XVI já havia classificado o Holocausto de "crime sem equivalente na história" durante uma visita ao campo de concentração de Auschwitz em 28 de maio de 2006.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/208032/visualizar/
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