Encontro reúne 300 profissionais de Educação Especial
A fanfarra é composta por 70 alunos surdos do Centro Estadual de Apoio e Atendimento ao Deficiente Auditivo (CEAADA). Criado há cinco meses, o projeto vem ganhando destaque e já recebeu Moção de Aplauso da Câmara de Vereadores de Cuiabá.
"A tarefa da Educação é de todos, não é um ato isolado. Esse momento mostra o quanto o trabalho da equipe de Educação Especial é importante", destacou a secretária Adjunta de Gestão de Pessoas, Vera Araújo, que na abertura do evento representou o secretário Ságuas Moraes.
A superintendente de Educação Básica da Seduc, Aidê Fátima de Campos, informou que em 2008 a formação de professores para trabalhar na área de Educação Especial será reforçada. "Teremos mais infra-estrutura, com melhorias concretas", disse.
A gerente de Educação Especial da Seduc, Nágila Vieira Zambonatto, destacou que hoje os educadores sabem das muitas competências dos alunos com necessidades educativas especiais. "Ainda não fazemos o suficiente, mas tudo que realizamos é com muito carinho".
O psicólogo Lacordaire Abrahão Faiad, abordou a temática "o educador e as relações interpessoais". Em sua fala ressaltou a importância do educador utilizar a afetividade como recurso pedagógico. "Afetividade não se compra, é aprendida, desenvolvida".
O mestre em Educação, Suelme Evangelista Fernandes, da Seduc, falou sobre os direitos humanos nas diferenças. Para ele, ninguém é igual a ninguém e por isso são infrutíferas as tentativas de nos tornarmos igual a outro. "A pessoa tem direito a ser diferente. O foco da Educação deve centrar-se no educar para a vida", defendeu.
A professora Cristian Kely Pereira, do Centro Estadual de Apoio e Atendimento ao Deficiente Auditivo, está apaixonada por seus alunos especiais. "Fui substituir uma colega e acabei me especializando na área. Estou realizada", disse, com os olhos brilhando.
Outro momento especial do encontro desta quinta-feira foi a apresentação de dança de rua com o professor e técnico da Seduc, Marconi Dantas Correa, que trouxe como convidada uma aluna de 15 anos. Os aplausos calorosos da platéia ajudaram a aumentar o ritmo frenético da música escolhida para a performance do professor Marconi.
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