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Policial acusado de espancar mulher será afastado
O policial civil Paulo Cesar da Silva, o "Paulinho", será afastado das funções no posto policial do município de União do Sul (550 km de Cuiabá), segundo o corregedor geral da Polícia Civil, Paulo Rubens Vilela. Ele foi denunciado pela vendedora de roupas Angela Aparecida Ferreira, 42, de ter torturado ela e os 2 filhos, depois de acusá-los de roubo.
O corregedor informou que o outro acusado, Antonio Paulo de Oliveira, o "Pacholão", não faz parte do quadro da Polícia. Um delegado corregedor já foi designado para acompanhar o caso e deve seguir para o município nos próximos dias. A cidade não tem destacamento da Polícia Militar.
O primeiro passo tomado após a denúncia da vítima foi o de submetê-la a exame de corpo delito, colher o depoimento e instaurar o inquérito policial, informou Vilela.
O crime de tortura, caso seja confirmado, prevê pena de prisão que varia de 2 a 5 anos. Caso a denúncia se confirme será dado andamento ao processo criminal e a denúncia encaminhada ao Ministério Público.
A vendedora acusa os 2 homens de terem torturado os 2 filhos Anselmo Ferreira, 25 e Adriano Ferreira, 23, os primeiros a serem arrancados de dentro da casa da família, no dia 23 de agosto. Quatro dias depois, foi a vez de Angela ser presa. Ela disse que os policiais a acusaram de ter roubado a moto que pilotava e o capacete que usava. "Apanhei na delegacia. Quebraram minha dentadura". Disse que presenciou vários sessões de espancamento no interior do posto policial.
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