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Professores da rede municipal de Várzea Grande iniciam greve na segunda
Servidores da rede municipal de ensino de Várzea Grande realizaram um protesto em frente à Procuradoria Municipal por causa da falta de pagamento dos servidores contratados. As informações do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), subsede de Várzea Grande, são de que mais de 100 profissionais estão sem receber há quase 3 meses. Na próxima segunda-feira (13), os servidores da rede municipal de educação entrarão em greve por tempo indeterminado, o que afeta aproximadamente 22 mil alunos da educação básica até o ensino fundamental.
As irregularidades nos pagamentos ocorrem com os servidores contratados, que estão com os contratos vencidos desde 10 de abril, quando a Secretaria Municipal de Educação havia prometido que convocaria os aprovados no último concurso. Sem os novos concursados, esses servidores continuaram trabalhando, mas segundo o sindicato, não têm garantias de recebimento ou de que irão permanecer nos cargos.
Gilmar também informa que muitos servidores contratados foram demitidos das escolas, o que tem aumentado o trabalho de quem permaneceu nas unidades. Para o presidente do Sintep subsede Várzea Grande, Gilmar Soares, a greve foi a única opção para que os trabalhadores fossem ouvidos. “Desde janeiro nunca fomos chamados pela secretaria Municipal de Educação para uma reunião. Não fomos consultados e os trabalhadores estão sem receber”.
Soares explica que foram feitos vários pedidos para que o secretário municipal de educação, Jonas da Silva, se reunisse com a categoria para discutir as reivindicações. Um dos problemas que se estende há anos e que também é alvo de reclamações dos servidores é a falta de infraestrutura nas unidades.
Rede elétrica comprometida, falta de banheiros, forros e telhados caindo, infiltrações e falta de acessibilidade estão entre os problemas mais comuns em escolas e creches. “Difícil é encontrar uma unidade que não precise de reforma ou obras emergenciais”.
Outra denúncia do presidente é que em algumas unidades os alunos assistem aulas em cadeiras quebradas e utilizam mesas enferrujadas nas áreas comuns. Ontem a categoria se reuniu durante a tarde com o procurador do município, José do Patrocínio, onde foram apresentadas as reivindicações e as propostas para que os problemas fossem solucionados.
Em abril os servidores já haviam aderido à paralisação nacional e foi quando ficou decidido o início da greve para o dia 13 de maio. Entre as reivindicações da categoria estão a revisão do plano de carreira, a convocação dos candidatos aprovados no último concurso, implantação do piso salarial de R$ 1.937 para o nível médio, que hoje é de R$ 810,00, pagamento do 13º salário, 1/3 de férias e do adicional noturno dos vigias.
Outro lado
A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Educação de Várzea Grande informou que já foi determinado o pagamento dos salários atrasados através de uma folha suplementar e que o mês de abril também será pago esse mês. Sobre a greve por tempo indeterminado, preferiu não se manifestar ainda.
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O Documento
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