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Internacional
Quarta - 05 de Setembro de 2007 às 22:01

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WASHINGTON - O setor industrial norte-americano pediu na quarta-feira aos líderes da Apec (entidade que reúne economias da Ásia e do Pacífico) que apóiem um corte enfático das tarifas industriais globais como forma de concluir a chamada Rodada de Doha.

Embora o principal empecilho seja as tarifas e subsídios agrícolas dos países ricos, o setor manufatureiro norte-americano diz que não haverá acordo se países de médio porte, como Brasil, China e Índia, não abrirem seus mercados a mais produtos importados.

"Eles têm de reconhecer que o grande gorila é a manufatura, que representa 70 por cento do comércio mundial", disse Frank Vargo, vice-presidente de assuntos econômicos internacionais da entidade da Associação Nacional dos Manufatureiros. "Não queremos que (a declaração da Apec) fale só de agricultura."

O presidente norte-americano, George W. Bush, e outros 21 líderes da Apec (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico) realizam neste fim de semana sua reunião anual, em Sydney. Eles devem dar impulso, ao menos retórico, à Rodada de Doha, lançada há quase seis anos pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

"A Rodada de Doha não pode ser um sucesso sem cortes significativos nas barreiras ao acesso real a mercados que impedem um crescimento comercial mais rápido", disse John Engler, presidente da entidade norte-americana, em nota.





Fonte: Reuters

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