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Sindicato e polícia divergem sobre acidente de trens em Austin
O Sindicato dos Ferroviários voltou a sustentar que um conjunto de falhas técnicas pode ter causado o desastre de trem em Austin, Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, em que 101 pessoas ficaram feridas e oito morreram. Já o delegado Fábio Pacifico, titular da delegacia da Posse, que investiga o caso, diz que houve falha humana.
A falta de um dos freios e a sinalização mal posicionada na linha férrea podem ter feito com que o trem com passageiros não tenha conseguido parar a tempo, colidindo com o trem de teste, defende o sindicato.
O delegado Fábio Pacífico disse que o freio da composição chegou a ser acionado, embora não esteja claro em que momento isso ocorreu, conforme constatou a perícia realizada no centro de controle operacional da Supervia.
Sindicato aponta irregulares
A policia aguarda depoimentos e o laudo conclusivo da perícia para saber porque o maquinista não parou no sinal vermelho. A hipótese do avanço de sinal foi constatada pela análise inicial da perícia. Para os sindicalistas, a frenagem não foi feita a tempo porque o freio dinâmico - que é o principal mecanismo do sistema - não estava funcionando.
Os outros dois freios (elétrico e pneumático) estariam funcionando, mas, para que o trem parasse antes de bater, seria necessário o funcionamento dos três, argumentam sindicalistas. Eles acrescentam que a falha no mecanismo já teria sido denunciada por funcionários da manutenção da Supervia, e repassada ao Ministério Público estadual em 2001.
O presidente do Sindicato dos Ferroviários, Valdir Lemos, afirma que o freio não foi substituído ou reparado com eficácia. E questiona outro item da segurança: o sinal de tráfego da estação de Austin fica a aproximadamente 40m do ponto de parada, sendo que deveria estar a no mínimo 150m, fazendo com que a composição parasse no ponto correto numa emergência.
Comissão mista
Lemos pede que a comissão de apuração do acidente seja mista e independente da Supervia. “Se não tiver uma comissão mista, isso vai acontecer novamente”, critica. Atualmente, a comissão que investiga o acidente é composta por técnicos da Supervia.
Um oficio pedindo que a investigação seja realizada por uma comissão mista foi ao governo do estado, a Assembléia Legislativa e ao Ministério Público estadual.
A SuperVia não quis se pronunciar sobre as hipóteses da polícia e dos sindicalistas. Informou que só vai se pronunciar no dia 10, quando sairá o laudo conclusivo da perícia.
A falta de um dos freios e a sinalização mal posicionada na linha férrea podem ter feito com que o trem com passageiros não tenha conseguido parar a tempo, colidindo com o trem de teste, defende o sindicato.
O delegado Fábio Pacífico disse que o freio da composição chegou a ser acionado, embora não esteja claro em que momento isso ocorreu, conforme constatou a perícia realizada no centro de controle operacional da Supervia.
Sindicato aponta irregulares
A policia aguarda depoimentos e o laudo conclusivo da perícia para saber porque o maquinista não parou no sinal vermelho. A hipótese do avanço de sinal foi constatada pela análise inicial da perícia. Para os sindicalistas, a frenagem não foi feita a tempo porque o freio dinâmico - que é o principal mecanismo do sistema - não estava funcionando.
Os outros dois freios (elétrico e pneumático) estariam funcionando, mas, para que o trem parasse antes de bater, seria necessário o funcionamento dos três, argumentam sindicalistas. Eles acrescentam que a falha no mecanismo já teria sido denunciada por funcionários da manutenção da Supervia, e repassada ao Ministério Público estadual em 2001.
O presidente do Sindicato dos Ferroviários, Valdir Lemos, afirma que o freio não foi substituído ou reparado com eficácia. E questiona outro item da segurança: o sinal de tráfego da estação de Austin fica a aproximadamente 40m do ponto de parada, sendo que deveria estar a no mínimo 150m, fazendo com que a composição parasse no ponto correto numa emergência.
Comissão mista
Lemos pede que a comissão de apuração do acidente seja mista e independente da Supervia. “Se não tiver uma comissão mista, isso vai acontecer novamente”, critica. Atualmente, a comissão que investiga o acidente é composta por técnicos da Supervia.
Um oficio pedindo que a investigação seja realizada por uma comissão mista foi ao governo do estado, a Assembléia Legislativa e ao Ministério Público estadual.
A SuperVia não quis se pronunciar sobre as hipóteses da polícia e dos sindicalistas. Informou que só vai se pronunciar no dia 10, quando sairá o laudo conclusivo da perícia.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/208239/visualizar/
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