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Delegada nega ter tentado ajudar noivo
A delegada Raissa Celles prestou depoimento à Corregedoria da Polícia Civil nesta quarta-feira (5). Ela vai responder por irregularidade administrativa, segundo a corregedora Ivanete Fernanda de Araújo, por ter agido com “sentimento pessoal durante o exercício da função”. A delegada pode ser suspensa por até 41 dias.
Segundo a corregedora, Raissa negou que tenha tentado convencer os policiais militares a registrarem uma ocorrência diferente por ser noiva do acusado, o delegado Célio Erthal.
O delegado Erthal é acusado, junto com um agente penitenciário e outros dois policiais civis, de realizar uma falsa blitz na noite de segunda (3), em Niterói, na Região Metropolitana. Eles também são acusados de agressão aos motoristas e de desacato à autoridade, no momento em que foram abordados por policiais do 12º BPM (Niterói).
De acordo com a corregedora, a delegada Raissa teria, sem ter sido solicitada, conversado com os policiais militares e tentado convencê-los a abranger as acusações contra o noivo. A delegada foi flagrada conversando com os policiais:
Delegada: “Tem que ter parcimônia nas coisas sabe por quê? A coisa vai passando de boca em boca e aumenta de uma maneira que às vezes não é aquilo o que aconteceu”.
Delegada: “as polícias são amigas, não têm que ter nada de briga entre a corporação”.
'Sentimento pessoal'
A corregedora explicou ainda que a delegada teria tentando convencer os policiais a abrandar a ocorrência. “Ela não poderia fazer isso. Ela agiu como nós chamamos de ‘sentimento pessoal’”, disse Ivanete.
O noivo, Célio Erthal, está sujeito a acusações criminais como roubo e porte de arma.
Uma outra testemunha reconheceu o grupo como autor de ameaças de morte. A vítima disse que foi ameaçado, ficando sob a mira de um revólver. "Fui abordado pelas costas, um cidadão gritando: ‘perdeu, perdeu! Deita no chão, deita no chão, vai morrer, chegou sua hora’, e botou o joelho nas minhas costas, esfregou minha cara no meio da rua," contou a vítima.
Segundo a corregedora, Raissa negou que tenha tentado convencer os policiais militares a registrarem uma ocorrência diferente por ser noiva do acusado, o delegado Célio Erthal.
O delegado Erthal é acusado, junto com um agente penitenciário e outros dois policiais civis, de realizar uma falsa blitz na noite de segunda (3), em Niterói, na Região Metropolitana. Eles também são acusados de agressão aos motoristas e de desacato à autoridade, no momento em que foram abordados por policiais do 12º BPM (Niterói).
De acordo com a corregedora, a delegada Raissa teria, sem ter sido solicitada, conversado com os policiais militares e tentado convencê-los a abranger as acusações contra o noivo. A delegada foi flagrada conversando com os policiais:
Delegada: “Tem que ter parcimônia nas coisas sabe por quê? A coisa vai passando de boca em boca e aumenta de uma maneira que às vezes não é aquilo o que aconteceu”.
Delegada: “as polícias são amigas, não têm que ter nada de briga entre a corporação”.
'Sentimento pessoal'
A corregedora explicou ainda que a delegada teria tentando convencer os policiais a abrandar a ocorrência. “Ela não poderia fazer isso. Ela agiu como nós chamamos de ‘sentimento pessoal’”, disse Ivanete.
O noivo, Célio Erthal, está sujeito a acusações criminais como roubo e porte de arma.
Uma outra testemunha reconheceu o grupo como autor de ameaças de morte. A vítima disse que foi ameaçado, ficando sob a mira de um revólver. "Fui abordado pelas costas, um cidadão gritando: ‘perdeu, perdeu! Deita no chão, deita no chão, vai morrer, chegou sua hora’, e botou o joelho nas minhas costas, esfregou minha cara no meio da rua," contou a vítima.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/208251/visualizar/
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