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Profissionais precisam passam se preparar antes de atuar no pronto-atendimento das unidades de saúde em todo o país
Resolução exige qualificação para o PA
Em Mato Grosso, todos os médicos que atendem nos serviços de urgência
e emergência, seja em unidades públicas, privadas ou filantrópicas de saúde, terão de comprovar capacitação específica para pronto-atendimento.
Conforme a resolução 003/2012, publicada semana passada e divulgada
ontem pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), os médicos que
descumprirem a exigência serão responsabilizados profissionalmente.
O prazo para cumprimento da medida é de 180 dias. Isso significa que a
partir de outubro deste ano será considerada irregular a atuação
daquele que estiver no PA e não comprovar a habilitação para esse
serviço. As implicações legais também recairão sobre os proprietários
e gestores das unidades.
Para o CRM, conforme a presidente Dalva Alves das Neves, a preocupação é com a qualidade dos serviços oferecidos à população. Os médicos, destaca ela, precisam ter condições de atender bem, saber como avaliar
o paciente e fazer os primeiros procedimentos antes de acionar o
especialista, se for o caso.
Saber, por exemplo, identificar os sintomas de um AVC(acidente
vascular cerebral) e um infarto. Dalva Neves lembra que não há
exigência de especialidade para atuar na urgência e emergência.
Entretanto, observa, não se pode admitir que os médicos saíam da
faculdade direto para o serviços.
O médico Arlan de Azevedo Ferreira, vice-presidente do CRM, diz que o
ensino sobre urgência e emergência oferecido pelos cursos de graduação
Medicina não é suficiente para preparar o profissional para atuação
na área. Essa falta de preparo, acrescenta, tem sido detectada pelo
CRM.
O CRM-MT, informa a presidente, está oferece um curso de formação
específica gratuitamente a partir de julho. Inicialmente serão 25
vagas, com possibilidade de mais 25 até o final do ano.
A partir de hoje, as prefeituras, o governo do Estado, hospitais
particulares e filantrópicos serão notificados sobre a nova resolução.
A expectativa do CRM é que os órgãos públicos e os próprios hospitais
ofereçam o curso aos seus médicos seguindo os parâmetros e conteúdos
previstos na resolução.
O curso é similar ao exigido para médicos do Samu(Serviço Médico de
Urgência) para atendimento de pacientes graves, politraumatizados com
risco de morte iminente por exemplo.
Tem 60 horas/aulas e ensina, por exemplo, traumas de crânio, tórax,
abdome em pacientes comuns e em gestantes. E ainda, síndromes
coronarianas agudas, edema agudo pulmonar, AVC isquêmico, assim como
manusear o paciente que está em estado crítico.
e emergência, seja em unidades públicas, privadas ou filantrópicas de saúde, terão de comprovar capacitação específica para pronto-atendimento.
Conforme a resolução 003/2012, publicada semana passada e divulgada
ontem pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), os médicos que
descumprirem a exigência serão responsabilizados profissionalmente.
O prazo para cumprimento da medida é de 180 dias. Isso significa que a
partir de outubro deste ano será considerada irregular a atuação
daquele que estiver no PA e não comprovar a habilitação para esse
serviço. As implicações legais também recairão sobre os proprietários
e gestores das unidades.
Para o CRM, conforme a presidente Dalva Alves das Neves, a preocupação é com a qualidade dos serviços oferecidos à população. Os médicos, destaca ela, precisam ter condições de atender bem, saber como avaliar
o paciente e fazer os primeiros procedimentos antes de acionar o
especialista, se for o caso.
Saber, por exemplo, identificar os sintomas de um AVC(acidente
vascular cerebral) e um infarto. Dalva Neves lembra que não há
exigência de especialidade para atuar na urgência e emergência.
Entretanto, observa, não se pode admitir que os médicos saíam da
faculdade direto para o serviços.
O médico Arlan de Azevedo Ferreira, vice-presidente do CRM, diz que o
ensino sobre urgência e emergência oferecido pelos cursos de graduação
Medicina não é suficiente para preparar o profissional para atuação
na área. Essa falta de preparo, acrescenta, tem sido detectada pelo
CRM.
O CRM-MT, informa a presidente, está oferece um curso de formação
específica gratuitamente a partir de julho. Inicialmente serão 25
vagas, com possibilidade de mais 25 até o final do ano.
A partir de hoje, as prefeituras, o governo do Estado, hospitais
particulares e filantrópicos serão notificados sobre a nova resolução.
A expectativa do CRM é que os órgãos públicos e os próprios hospitais
ofereçam o curso aos seus médicos seguindo os parâmetros e conteúdos
previstos na resolução.
O curso é similar ao exigido para médicos do Samu(Serviço Médico de
Urgência) para atendimento de pacientes graves, politraumatizados com
risco de morte iminente por exemplo.
Tem 60 horas/aulas e ensina, por exemplo, traumas de crânio, tórax,
abdome em pacientes comuns e em gestantes. E ainda, síndromes
coronarianas agudas, edema agudo pulmonar, AVC isquêmico, assim como
manusear o paciente que está em estado crítico.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/20836/visualizar/
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