Tangará da Serra discute ações para implantação do pólo aeronáutico

Com o objetivo de discutir o Programa Municipal de Implantação do Pólo Aeronáutico em Tangará da Serra, autoridades municipais, empresários do setor de aviação e sociedade organizada participaram ontem na Associação Comercial e Empresarial de Tangará da Serra (Acits), do 1º Fórum Decola Tangará da Serra. Na mesa de honra, estiveram presentes o prefeito Júlio César Ladeia, Secretária de Indústria Comércio e Turismo, Maria do Carmo Caparroz, presidente da Acits, Ramão Lopes Chaparro; presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Edna Campos, promotor de justiça Reinaldo Rodrigues de Oliveira Filho, presidente da Câmara de Vereadores, José Jaconias da Silva, Deputado Estadual Wagner Ramos e o Brigadeiro Wilson José Romão.

A solenidade de abertura do evento, foi realizada pelo prefeito Júlio César Ladeia, que mostrou aos presentes os principais pontos turísticos de Tangará da Serra, o movimento da economia e as condições que a cidade apresenta para implantação de um pólo aeronáutico. O evento foi marcado também por palestras realizadas por empresários no setor, que estão apoiando o programa, entre eles o Brigadeiro Wilson José Romão, representante do ramo de empresas Multinacionais Logitec.

Em sua palestra sobre a evolução da aeronáutica, o Brigadeiro frisou os benefícios que o setor de aviação traz para uma cidade, no que diz respeito a economia. Segundo ele, para que a implantação deste pólo em Tangará da Serra seja um sucesso, é necessário que ele seja auto-sustentável, em sua fase inicial. Romão fala que para o bom desenvolvimento deste programa é indispensável que o município tenha a colaboração de empresários que possuem aeronaves na região, a participar dos serviços do pólo. “A região tem a vantagem de contar com projetistas e empresários na área, não existe a possibilidade de não dar certo”, afirma.

Ele esclarece ainda que o município dispõe de atributos para a probabilidade de futuramente disponibilizar a ativação de linhas aéreas, conseqüentemente aumentando a economia no município. “A partir de agora empresas terão que elaborar uma espécie de estatuto para a ordenação do relacionamento entre eles para o Decola Tangará funcionar”, finaliza.