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Internacional
Terça - 04 de Setembro de 2007 às 10:03

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Um tribunal iraquiano de apelações manteve hoje a sentença de morte imposta contra Ali al-Majid e outros dois destacados assessores de Saddam no julgamento por crimes contra a humanidade cometidos durante uma campanha de repressão a guerrilheiros curdos no crepúsculo da Guerra Irã-Iraque (1980-1988), anunciou hoje o juiz Munir Hadad.

Al-Majid, primo de Saddam e ex-ministro da Defesa do Iraque, ganhou o apelido de "Ali Químico" por causa do uso de gás venenoso em ataques a cidades curdas na década de 1980.

O Tribunal Superior do Iraque manteve as sentenças de morte contra Ali Químico, Sultan Hashim Ahmad al-Tai e Hussein Rashid Mohammed, afirmou Hadad. "O governo tem agora 30 dias para executar Ali Majid, Sultan Hashim e Hussein Rashid", comentou.

Em junho, os três foram condenados à morte por genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade no âmbito de uma operação militar contra guerrilheiros curdos durante a qual, segundo a promotoria, teriam morrido 180.000 combatentes e civis.





Fonte: AE-AP

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