Furacão Félix avança em direção à América Central
O Félix, que passa pelo Caribe, perdeu intensidade e caiu para categoria quatro nesta segunda-feira, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês), com sede em Miami.
Mesmo assim, o furacão continua forte, com ventos de até 230 quilômetros por hora, e "ainda é extremamente perigoso e poderia retomar a força", de acordo com o NHC.
A expectativa é de que o Félix chegue à costa na fronteira entre Nicarágua e Honduras na manhã desta terça-feira (pelo horário local). O furacão também deve atingir Belize e a Península de Yucatán.
"Há risco de graves danos materiais e perda de vidas caso as pessoas não tomem as precauções necessárias", disse o presidente de Honduras, Manuel Zelaya.
O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, antecipou o retorno de uma viagem que fazia ao Panamá para liderar os esforços de emergência contra o furacão.
Segundo o boletim do NHC, o Félix pode levar a índices pluviométricos de até 30 centímetros em algumas partes de Honduras e da Nicarágua.
Com alertas de inundações e deslizamentos, o Félix chegou a ser classificado como categoria cinco, a mais forte na escala de furacões Saffir Simpson.
Na madrugada desta terça-feira, o Félix estava a 325 quilômetros a leste da fronteira entre a Nicarágua e Honduras e avançava a uma velocidade média de 30 quilômetros por hora.
No domingo, o furacão passou por Aruba e pelas ilhas de Bonaire e Curaçao, causando danos pequenos.
Os governos da região temem que o Félix possa causar devastação semelhante à provocada pelo Furacão Mitch, que matou milhares de pessoas em 1998.
O Félix é a sexta tempestade a atingir a região na atual temporada. Há duas semanas, o Furacão Dean matou 18 pessoas em sua passagem pela região.
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