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Cesta da Opep volta a superar os US$ 70
Viena, 4 set (EFE).- O barril de referência da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) iniciou a semana em alta, cotado na segunda-feira a US$ 70,32, um valor US$ 0,72 acima do registrado na sexta-feira, informou hoje o cartel petrolífero, em Viena.
Assim, o valor do barril de 159 litros, calculado com base numa mistura de 11 tipos de petróleo, registrou a oitava alta consecutiva e superou a barreira dos US$ 70 pela primeira vez desde 6 de agosto. O recorde da cotação ainda é de US$ 73,67, atingido em 20 de julho.
Entre os elementos que sustentam a tendência de alta está a crescente opinião de que a Opep não deverá aumentar sua oferta na reunião do dia 11, em Viena, apesar do forte aumento da demanda esperado com a chegada do inverno no hemisfério norte, quando dispara o consumo de combustível para calefação.
Dez dos 12 países-membros (todos menos Angola e Iraque) mantêm desde fevereiro sua cota de produção em 25,8 milhões de barris diários (mbd). Os membros da Opep pactuaram um corte de 1,7 mbd.
A política deve continuar após a reunião de 11 de setembro, previu hoje a empresa de consultoria especializada PVM, numa nota a seus clientes. Os consultores lembram que vários países-membros disseram que pretendem manter sua produção reduzida.
Além disso, os preços estão em alta atualmente por causa de um novo furacão no Golfo do México. O fenômeno, freqüente nesta época do ano, provoca sempre uma forte reação dos mercados, que temem danos às grandes plataformas petrolíferas da região, como ocorreu há dois anos com os ciclones "Katrina" e "Rita".
O "extremamente perigoso" furacão "Félix", de categoria 4 e ventos de 215 km/h, tendia ontem à noite a se fortalecer antes de atingir o litoral da Nicarágua e Honduras, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC), com sede em Miami.
Assim, o valor do barril de 159 litros, calculado com base numa mistura de 11 tipos de petróleo, registrou a oitava alta consecutiva e superou a barreira dos US$ 70 pela primeira vez desde 6 de agosto. O recorde da cotação ainda é de US$ 73,67, atingido em 20 de julho.
Entre os elementos que sustentam a tendência de alta está a crescente opinião de que a Opep não deverá aumentar sua oferta na reunião do dia 11, em Viena, apesar do forte aumento da demanda esperado com a chegada do inverno no hemisfério norte, quando dispara o consumo de combustível para calefação.
Dez dos 12 países-membros (todos menos Angola e Iraque) mantêm desde fevereiro sua cota de produção em 25,8 milhões de barris diários (mbd). Os membros da Opep pactuaram um corte de 1,7 mbd.
A política deve continuar após a reunião de 11 de setembro, previu hoje a empresa de consultoria especializada PVM, numa nota a seus clientes. Os consultores lembram que vários países-membros disseram que pretendem manter sua produção reduzida.
Além disso, os preços estão em alta atualmente por causa de um novo furacão no Golfo do México. O fenômeno, freqüente nesta época do ano, provoca sempre uma forte reação dos mercados, que temem danos às grandes plataformas petrolíferas da região, como ocorreu há dois anos com os ciclones "Katrina" e "Rita".
O "extremamente perigoso" furacão "Félix", de categoria 4 e ventos de 215 km/h, tendia ontem à noite a se fortalecer antes de atingir o litoral da Nicarágua e Honduras, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC), com sede em Miami.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/208592/visualizar/
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