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Tratamento reduz mortalidade em diabéticos
Um estudo científico internacional apresentado em Viena, Áustria e em São Paulo, mostra que o controle mais efetivo da pressão arterial diminui a mortalidade dos diabéticos. Esse foi o resultado do estudo Advance (sigla em inglês para Ação em Diabetes e Doença Vascular).
Em entrevista coletiva que reuniu, de forma virtual, Jorge Pinto Ribeiro, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Viena para o Congresso Europeu de Cardiologia, e Mauricio Wajngarten, diretor do Instituto de Cardiogeriatria do Incor, os resultados do Advance foram apresentados aos brasileiros.
O estudo foi feito em 20 países da Europa, Ásia e Oceania, em 215 centros de tratamento e envolveu mais de 11 mil pacientes, com mais de 55 anos de idade.
O tratamento com uma associação de dois medicamentos para controlar a pressão arterial de forma contínua diminui em 14% o risco de morte por qualquer causa, e em 18% o risco de um diabético falecer com infartos e acidentes vasculares cerebrais.
Diabetes no Brasil e no mundo
O diabetes se tornou uma ameaça à saúde pública, atingindo cerca de 250 milhões de pessoas no mundo todo e comportando-se como uma epidemia devastadora. As previsões são de que, se nada for feito, serão mais de 380 milhões de diabéticos em 2025.
Os países em desenvolvimento pagam um preço especialmente alto, e no Brasil estima-se que algo em torno de 12% dos habitantes sejam diabéticos. A expectativa é que dobre o numero de pessoas afetadas nos próximos 15 anos.
Os diabéticos não estão só com a vida em risco, mas principalmente com a qualidade potencialmente comprometida. A doença pode afetar a função dos rins, levando à insuficiência renal, sendo a primeira causa de inclusão dos pacientes em programas de diálise no país, além de comprometer a visão, por lesões na retina.
O Advance
A pesquisa foi realizada por um instituto de pesquisa independente, com sede na Austrália (George Institute). Os pacientes, para serem incluídos na pesquisa, deveriam ter o diagnóstico de diabetes há pelo menos dez anos e apresentarem um fator de risco associado, como, por exemplo, infarto ou acidente vascular cerebral prévios, internação por conta de problemas cardiovasculares ou complicações vasculares do diabetes nos olhos e na função dos rins.
Os participantes recebiam um comprimido que associava uma medicação vasodilatadora e um diurético para baixar a pressão arterial ou um comprimido com placebo (substância inócua).
Eles foram acompanhados por pelo menos quatro anos e meio. Foram registrados os óbitos e também os eventos negativos, como internações por infartos e complicações renais ou oculares.
Os resultados confirmaram o que havia sido previsto em estudos anteriores que avaliaram o impacto da hipertensão em diabéticos. Houve diminuição dos níveis de pressão arterial em torno de cinco milímetros de mercúrio na pressão sistólica (máxima) e em torno de dois milímetros de mercúrio na pressão diastólica (mínima). A mortalidade cardiovascular entre os diabéticos tratados com a combinação de perindropil e indapamida diminuiu em 18% no período do estudo.
Esses dados apontam para a necessidade de que os diabéticos sejam abordados e tratados de forma global, tendo seus fatores de risco controlados, além dos níveis de glicose no sangue.
Em entrevista coletiva que reuniu, de forma virtual, Jorge Pinto Ribeiro, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Viena para o Congresso Europeu de Cardiologia, e Mauricio Wajngarten, diretor do Instituto de Cardiogeriatria do Incor, os resultados do Advance foram apresentados aos brasileiros.
O estudo foi feito em 20 países da Europa, Ásia e Oceania, em 215 centros de tratamento e envolveu mais de 11 mil pacientes, com mais de 55 anos de idade.
O tratamento com uma associação de dois medicamentos para controlar a pressão arterial de forma contínua diminui em 14% o risco de morte por qualquer causa, e em 18% o risco de um diabético falecer com infartos e acidentes vasculares cerebrais.
Diabetes no Brasil e no mundo
O diabetes se tornou uma ameaça à saúde pública, atingindo cerca de 250 milhões de pessoas no mundo todo e comportando-se como uma epidemia devastadora. As previsões são de que, se nada for feito, serão mais de 380 milhões de diabéticos em 2025.
Os países em desenvolvimento pagam um preço especialmente alto, e no Brasil estima-se que algo em torno de 12% dos habitantes sejam diabéticos. A expectativa é que dobre o numero de pessoas afetadas nos próximos 15 anos.
Os diabéticos não estão só com a vida em risco, mas principalmente com a qualidade potencialmente comprometida. A doença pode afetar a função dos rins, levando à insuficiência renal, sendo a primeira causa de inclusão dos pacientes em programas de diálise no país, além de comprometer a visão, por lesões na retina.
O Advance
A pesquisa foi realizada por um instituto de pesquisa independente, com sede na Austrália (George Institute). Os pacientes, para serem incluídos na pesquisa, deveriam ter o diagnóstico de diabetes há pelo menos dez anos e apresentarem um fator de risco associado, como, por exemplo, infarto ou acidente vascular cerebral prévios, internação por conta de problemas cardiovasculares ou complicações vasculares do diabetes nos olhos e na função dos rins.
Os participantes recebiam um comprimido que associava uma medicação vasodilatadora e um diurético para baixar a pressão arterial ou um comprimido com placebo (substância inócua).
Eles foram acompanhados por pelo menos quatro anos e meio. Foram registrados os óbitos e também os eventos negativos, como internações por infartos e complicações renais ou oculares.
Os resultados confirmaram o que havia sido previsto em estudos anteriores que avaliaram o impacto da hipertensão em diabéticos. Houve diminuição dos níveis de pressão arterial em torno de cinco milímetros de mercúrio na pressão sistólica (máxima) e em torno de dois milímetros de mercúrio na pressão diastólica (mínima). A mortalidade cardiovascular entre os diabéticos tratados com a combinação de perindropil e indapamida diminuiu em 18% no período do estudo.
Esses dados apontam para a necessidade de que os diabéticos sejam abordados e tratados de forma global, tendo seus fatores de risco controlados, além dos níveis de glicose no sangue.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/208609/visualizar/
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