Superávit da balança soma US$ 3,5 bilhões
Isso representa uma queda de 22,4% em relação ao mesmo mês de 2006, quando o superávit comercial somou US$ 4,55 bilhões. Esse é o terceiro mês consecutivo de queda no superávit frente a igual período do ano passado.
Em agosto deste ano, tanto as exportações quanto as importações bateram recorde. As exportações somaram US$ 15,1 bilhões, com média diária de US$ 656,6 milhões - a mais alta da história. Já as importações totalizaram US$ 11,56 bilhões no mês passado, com média diária de US$ 502,9 milhões. Com isso, também bateram recorde histórico.
Acumulado do ano
No acumulado de janeiro a agosto, o superávit comercial teve recuo de 7,5%. Nos oito primeiros meses de 2006, o resultado positivo da balança somou US$ 29,74 bilhões, recuando para US$ 27,51 bilhões em igual período deste ano.
De janeiro a agosto de 2007, as exportações somaram US$ 102,43 bilhões, com crescimento de 15,9% neste ano. Já as importações somaram US$ 74,92 bilhões nos oito primeiros meses de 2007, com elevação de 27,8%. Deste modo, as importações ainda têm crescido mais do que as vendas externas - consequência do dólar baixo.
Previsão para 2007
Para o ano de 2007, os analistas não prevêem superávit comercial recorde por causa do forte aumento das importações. Em 2006, o superávit comercial foi o maior da história, somando mais de US$ 46 bilhões.
O mercado financeiro estima um superávit da balança comercial de US$ 42,7 bihões neste ano, enquanto o Banco Central projeta um saldo positivo de US$ 40 bilhões.
Vaivém
Os resultados da balança comercial não têm sido unifomes no decorrer de 2007. Em janeiro, foi registrado um superávit de US$ 2,51 bilhões, com queda de 11,1% frente ao mesmo mês do ano anterior; em fevereiro, houve crescimento de 3,4% no saldo, para US$ 2,91 bilhões. Em março, o resultado comercial teve recuo de 9,1%, para US$ 3,35 bilhões.
Em abril e maio, a balança se recuperou, com crescimentos de 35,7% e 28,2%, para US$ 4,19 bilhões e US$ 3,86 bilhões, respectivamente. Já em junho, houve queda de 6,8%, para US$ 3,81 bilhões de superávit. Em julho, por sua vez, o recuo frente ao mesmo mês do ano passado foi mais forte: 40,8%, para US$ 3,34 bilhões.
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