Calote pode provocar despejo da Procuradoria
Servidores da Procuradoria-Geral de Cuiabá, da Ouvidoria-Geral e da Auditoria podem ser despejados nos próximos dias. Acontece que há cerca de 10 meses a prefeitura não paga o aluguel do prédio que abriga os três órgãos. São R$ 11 mil mensais. O proprietário do imóvel, empresário Altamiro Galindo, já acumula um crédito de R$ 110 mil.
Apesar dos esforços do procurador-geral do município, José Antonio Rosa, que inclusive providenciou os empenhos para o pagamento das parcelas acumulados, a pendência não foi quitada ainda. Esbarra no secretário de Finanças, José Carlos de Souza, o Zé do Nordeste, o homem que controla o caixa do Prefeitura da Capital.
Esse imbróglio quase levou aos tapas os dois Zés (Zé do Nordeste e Zé Rosa). Na última quinta, ambos começaram a discutir no gabinete do secretário de Finanças e só foi terminar no gabinete do prefeito Wilson Santos, no sétimo andar do Palácio Alencastro. Após as discussões, que quase chegaram as vias de fato, segundo contam pessoas que estavam presentes, Zé Rosa disse que estava constrangido em enfrentar o dono da Unic, numa referência a Altamiro Galindo, reitor da universidade e proprietário do imóvel, por causa do calote do aluguel.
O prefeito Santos determinou que o pagamento fosse feito. Até a última sexta, porém, a pendência persistia. Detalhe: Zé do Nordeste é ex-professor da Unic.
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